Técnico, que chegou a ser apontado como alvo para suceder a Roger Schmidt, diz ter recusado abordagem devido ao momento em que foi feita, já que não teria tempo para impor ideias
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O arranque de temporada abaixo das expectativas, com duas vitórias em quatro jogos, levou Rui Costa a despedir Roger Schmidt. Bruno Lage acabou por ser o escolhido, mas nos Países Baixos chegou a ser noticiado o interesse das águias em Mark van Bommel, que assume agora a existência de conversas.
“Houve contactos, mas o momento não era bom para mim. Gosto de ser um treinador que tem tempo para impor as minhas ideias. Se entras agora estás dependente da situação, tens 3/4, no máximo cinco dias até ao próximo jogo. Quando começas no início da época tens 4/5/6 semanas para trabalhar”, frisou em declarações no programa Tafel Voetbal, da L1 Nieuws, reforçando: “Vejo sempre difícil entrar a meio da época. Se for realmente um grande, grande clube, então sim, deves aceitar. Mas se tens alguma dúvida não.”
Confrontado com a possibilidade de entrar eventualmente num clube durante uma paragem competitiva devido ao inverno, como sucede em diversas ligas europeias, atirou: “Aí sim. Ainda que tudo esteja mais curto, tens uma ou duas semanas para preparar a equipa.”
Bruno Lage foi o eleito de Rui Costa para suceder a Roger Schmidt e para já leva seis vitórias nos seis jogos disputados. Esta quarta-feira enfrenta o Feyenoord para a Liga dos Campeões.