Confira esta e outras curiosidades em torno das rondas já disputadas na I Liga.
Corpo do artigo
Os estádios despidos de público podem ser uma das explicações para a erosão da vantagem do fator casa verificada nesta época.
Esta é a conclusão do estudo de O JOGO que apurou que nestas primeiras quatro jornadas a maioria dos pontos - 55 por cento - foi conquistada fora de portas.
A tendência que agora se verifica é atípica porque antes da pandemia, e com público nos estádios, a percentagem de pontos ganhos em casa variou entre o máximo de 60 por cento e o mínimo de 57% desde que o campeonato regressou ao modelo de 18 equipas (desde 2014/15).
Contudo, ainda é demasiado cedo para conclusões definitivas até porque o que se passou na época passada, após o reatamento, contradiz a tendência verificada agora. Nessa altura, mesmo com os estádios já vazios, o factor casa valeu 58 por cento na recta final...
Curiosidades
1.º de ângulo apertado
O golo de Filipe Ferreira - fica a dúvida se queria rematar ou cruzar - foi obtido de fora da área, de ângulo muito difícil. Foi o primeiro golo da época naquela zona, somando já o equivalente da ala direita.
1.º guarda-redes expulso
A expulsão de Babacar Niasse (Tondela) foi a primeira de um guarda-redes, esta época, na I Liga. Na época anterior, só uma das 90 expulsões do campeonato fora de um guardião: Defendi (Famalicão).
100% dono daquilo tudo
Thiago Santana, o 2.º melhor marcador da I Liga, apontou todos os quatro golos do Santa Clara. Samuel Lino também fez todos do Gil Vicente (embora só tenham sido dois) e Rodrigo Pinho marcou cinco dos seis do Marítimo.
5 é a maior vantagem
Os cinco pontos de vantagem do Benfica são a maior diferença de um líder para o(s) perseguidor(es) desde os três pontos por vitória (1995/96). Antes, o melhor registo era do FC Porto de André Villas-Boas, com quatro pontos de diferença.
17 na profundidade
Otávio (FC Porto) é o jogador com o maior número de receção de passes em profundidade, com 17, mais cinco do que Pizzi e Rafa, ambos do Benfica. O quarto do ranking é Corona (FC Porto), com 11.
1.º treinador a sair
Decorridas apenas três jornadas, já se conta uma substituição de treinador, a de Tiago Mendes no V. Guimarães (foi o próprio a querer sair). Contudo, estas precoces trocas não são assim tão raras: em 2011/12 houve três à terceira ronda!