Vitorianos festejaram duas vezes nos cinco primeiros jogos do campeonato.
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Ao fim de cinco jornadas, o V. Guimarães tem apenas dois golos, que lhe permitiram derrotar o Paços, em casa, e vencer o Boavista no Bessa.
Há 17 anos que não apresentava um tão baixo registo de produtividade à quinta jornada.
Em 2003/04, quando era orientado por Augusto Inácio - substituído após a 13.ª jornada por Jorge Jesus -, o Vitória tinha dois golos apontados, um na vitória sobre o Leiria e outro na derrota (1-2) em Coimbra, com a Académica. A diferença da atual temporada para essa é que na altura tinha seis golos sofridos e agora tem apenas dois. Aliás, nesta escalada de época após época, apenas numa delas, em 2010/11, é que os vimaranenses tinham dois golos sofridos, mas o número de apontados era seis.
João Henriques sucedeu a Tiago Mendes há 13 dias, estreou-se com uma vitória tangencial diante do Boavista e anteontem, no final da derrota com o Braga, admitiu que "são poucos golos" os que o Vitória fez nos cinco primeiros compromissos do campeonato. "Temos de consolidar e prolongar o que fizemos na segunda parte", apontou o técnico, sublinhando assim que precisa de tempo para o conjunto ser mais eficaz.
"Temos jogadores na frente com capacidade para marcar, são fases", defendeu João Henriques, reconhecendo que a sua equipa tem de "rematar mais". A verdade é que embora tenha sido uma ligeira diferença, com o Braga rematou mais do que nos três jogos anteriores. A estatística indica dez remates contra os arsenalistas, nove contra o Boavista, oito contra o Paços de Ferreira e nove em Vila do Conde, frente ao Rio Ave. Melhor só na receção ao Belenenses, jogo em que o Vitória fez 11 remates mas perdeu por 1-0.