Hacker alegadamente ligado ao caso dos e-mails do Benfica vai continuar em prisão domiciliária
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Um tribunal de segunda instância da Hungria recusou o recurso do Ministério Público daquele país, que pedia prisão preventiva para Rui Pinto, hacker alegadamente ligado aos e-mails do Benfica e whistleblower do Football Leaks. Assim, o português permanece em prisão domiciliária.
Na base da decisão do tribunal está o facto de Rui Pinto não apresentar "qualquer risco de fuga", tendo sido valorizado o facto de o português ter colaborado com a justiça, nomeadamente ao disponibilizar todo o seu material informático. No entanto, a decisão sobre uma eventual extradição para Portugal ainda não é conhecida.
Recorde-se que o português foi acusado de crimes de extorsão qualificada, acesso ilegítimo, ofensa a pessoa coletiva e violação de segredo.