Requerimento apresentado por Nuno Brandão refere que a audição do árbitro "é fundamental para a descoberta da verdade".
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O tribunal chamou o árbitro João Pinheiro a depor no âmbito do julgamento do caso dos e-mails do Benfica, divulgados no Porto Canal, no qual são arguidos Francisco J. Marques, Diogo Faria e Júlio Magalhães.
O pedido, que partiu do advogado Nuno Brandão e que foi deferido pelo coletivo de juízes, refere que a audição do árbitro "é fundamental para a descoberta da verdade material".
Francisco J. Marques havia revelado, em 2017, que o referido árbitro terá recorrido a Nuno Cabral, antigo delegado da Liga, para obter a ajuda de Paulo Gonçalves - na altura diretor jurídico do Benfica - para rever a classificação do jogo entre Moreirense e Belenenses. Nuno Cabral, sob o pseudónimo Eva Mendes, terá atuado como intermediário entre os árbitros e o Benfica.
Um dos casos que envolveu o antigo delegado da Liga é o do envio de informação interna sobre os estágios dos árbitros: de acordo com os e-mails divulgados, Nuno Cabral reencaminhava e-mails provenientes de "João Viatodos", que seria a origem da fuga da informação. Na manhã desta terça-feira, Nuno Cabral, que garantiu não ter participado na troca de e-mails com o árbitro, disse poder tratar-se de João Pinheiro, natural de Viatodos, em Barcelos.
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