Antigo colaborador do clube da Luz ouvido esta terça-feira em tribunal.
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Ouvido na tarde desta terça-feira em tribunal, no âmbito do julgamento do caso da divulgação dos e-mails do Benfica por parte do Porto Canal, Pedro Guerra classificou o sucedido como "o maior ataque feito ao maior clube português".
O atual comentador desportivo e antigo colaborador do clube da Luz disse ainda, em declarações reproduzidas pelo Correio da Manhã, acreditar que "a justiça fará o seu caminho". "O que foi divulgado não corresponde à verdade. Eu era apenas e só um simples colaborador do Benfica. Atribuíram-me uma importância que eu não tinha", assegurou.
O caso da divulgação dos e-mails remonta a 2017 e 2018, com comunicações entre elementos ligados à estrutura de Benfica e terceiros a serem reveladas no Porto Canal, e tem três arguidos: o jornalista e ex-diretor do Porto Canal Júlio Magalhães, o diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, e Diogo Faria, diretor de conteúdos do canal dos dragões.
Francisco J. Marques é acusado de três crimes de violação de correspondência ou de telecomunicações, três crimes de violação de correspondência ou de telecomunicações agravados, em concurso aparente com três crimes de devassa da vida privada, e um crime de acesso indevido. O diretor de comunicação do FC Porto responde ainda por cinco crimes de ofensa a pessoa coletiva agravados e um crime de ofensa à pessoa coletiva agravado na sequência de uma acusação particular.
O diretor de conteúdos Diogo Faria responde por um crime de violação de correspondência ou de telecomunicações e um crime de acesso indevido, além de um crime de ofensa à pessoa coletiva agravado em acusação particular.
Por último, Júlio Magalhães está acusado pelo Ministério Público de três crimes de violação de correspondência ou de telecomunicações agravados, em concurso aparente com três crimes de devassa da vida privada, bem como cinco crimes de ofensa a pessoa coletiva agravados.
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