Transferência de Yony González do Benfica para o Corinthians vale nova versão no Brasil
Diretor financeiro do clube diz que o atleta "não realizou o número de jogos que tornariam a compra obrigatória". Em maio, outro dirigente frisava a existência dessa aquisição obrigatória e desmentia a possível saída do atleta
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Matias Romano Ávila, diretor financeiro do Corinthians, abriu a porta ao regresso de Yony González ao Benfica, isto apesar de o jogador ter estipulada no contrato de cedência a compra obrigatória por parte do clube brasileiro. De acordo com o responsável do Timão, "existe a possibilidade" de o jogador voltar à Luz. "Ele não realizou o número de jogos que tornariam a compra obrigatória. É claro que o pagamento do Yony também é parcelado, como o do Pedrinho, agora, isso é decisão do departamento de futebol. Como mudou a janela pode ser que o Corinthians não se interesse e ele não cumpra o número de jogos necessários", esclareceu Matias Romano Ávila, em declarações à Rádio Bandeirantes.
A versão do responsável pelas finanças é assim diferente daquela que Duílio Monteiro Alves, diretor para o futebol do Timão, frisara em maio, na altura negando as declarações de Gianluca di Franco, empresário do Yony González, que abria precisamente a possibilidade de o atleta deixar o Corinthians. "Temos um contrato assinado que prevê a compra obrigatória a meio do ano", disse Monteiro Alves na altura.
Agora, Matias Romano Ávila esclarece que o número mínimo de jogos passava por "cinco ou seis", sendo que Yony fez apenas quatro pelo clube paulista. "Como é um tema do departamento de futebol, o desejo de ficar ou não não passa pelo departamento financeiro. Existe o contrato e no contrato ele não cumpriu o número de jogos, o Corinthians não tem a obrigatoriedade de comprá-lo", disse, frisando, contudo que, "como o pagamento é parcelado", a sua compra "não é problema nenhum para o Corinthians, porque está dentro dos planos para o futuro".