Toni Martínez compreende decisão de Sérgio Conceição: "Se fosse o treinador fazia o mesmo"
Avançado foi lançado aos 44 minutos na final da Taça de Portugal, no Jamor, mas saiu aos 67', na sequência da expulsão de Wendell. No entanto, garante que não guarda qualquer tipo de mágoa. Pelo contrário.
Corpo do artigo
Viveu uma situação delicada na final da Taça, ao ser "sacrificado" após a expulsão de Wendell...
-É verdade, mas não adianta dizeres que és um jogador de equipa se depois não o demonstras. Todos queremos jogar e ser felizes, mas não posso dizer que sou um jogador de equipa e ficar zangado ou pensar que o treinador tomou a decisão errada. Se fosse o treinador, se calhar fazia a mesma coisa, porque tinha de tirar um avançado e tínhamos o melhor atacante da Liga [Taremi] em campo. Estou certo de que também foi difícil para o míster, mas há que zelar pela equipa. Não podemos meter o bem pessoal de ninguém à frente da equipa. Esse é o ponto de partida para sermos melhores e, uma vez mais, o futebol deu razão ao míster: tirou-me, conseguimos defender a vantagem mínima e o Mehdi acabou por aparecer, como acontece sempre. É muito inteligente, sofreu uma falta que resultou num cartão vermelho e mudou o jogo. Quando ficámos em igualdade numérica fomos superiores e chegámos ao segundo golo.
"Tinha de tirar um avançado e tínhamos o melhor atacante da Liga [Taremi] em campo"
"Não adianta dizeres que és um jogador de equipa se depois não o demonstras"
O que significou o abraço de Conceição no momento da substituição?
-Gratidão. A primeira pessoa que vi ao sair foi o míster e trocámos algumas palavras, que prefiro guardar para mim. Ele sabia que era o melhor para a equipa e eu também. Obviamente é uma situação chata, mas há que aceitar. A partir desse momento, passei a ser mais um adepto e isso viu-se no segundo golo, até tenho uma fotografia espetacular com o Otávio. Nuns momentos somos protagonistas, noutros nem tanto, mas o que importa é dares sempre o máximo. Esta Taça fica marcada na minha memória.
16584510
16584268