Tomás Esteves concedeu uma entrevista a O JOGO, onde aborda a aventura no Pisa, do segundo escalão italiano, por empréstimo do FC Porto. Há uma opção de compra de 5,5 milhões de euros, que se torna obrigatória em caso de subida de divisão.
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Esteve uma década ligado ao FC Porto. Que balanço faz de todos estes anos?
-Muito positivo. O FC Porto foi o clube que me fez crescer como jogador e como pessoa. Entrei lá aos nove anos e, mesmo saindo agora e a minha ligação termine no final da época, terá sempre um lugar muito especial no meu coração.
Qual foi o momento mais alto?
-Foram muitos... A ter que eleger um, digo a conquista da Youth League, que foi muito marcante. Depois também houve a conquista do campeonato [em 2019/20], mas sem esquecer vários torneios e outros campeonatos ao longo de toda a formação.
O que ficou por fazer no FC Porto?
-Gostava de ter jogado mais na equipa principal, como qualquer jogador deseja, mas não é algo que me tire o sono.
Sente que houve falta de oportunidades?
-Não penso dessa forma. Simplesmente foi algo que não se deu. Agora faz parte do passado e tenho de encarar o que vem aí com entusiasmo. Estou extremamente feliz por ingressar no Pisa.
Guarda alguma mágoa?
-Não guardo qualquer mágoa. A única coisa que levo do FC Porto - e digo isto se ficar em definitivo no Pisa, no final da época - são boas memórias, felicidade e alegria enormes. Foi o clube que me abriu as portas quando era uma criança e que me deu a oportunidade de crescer e evoluir como pessoa e jogador.
Trabalhou com Sérgio Conceição durante algum tempo. O que aprendeu com ele?
-Com o míster Sérgio Conceição é preciso estar no limite todos os dias. Só assim conseguimos atingir patamares mais elevados.
O que espera do novo desafio em Itália?
-Estou muito motivado com o projeto que me foi apresentado pelo Pisa. Sinto-me feliz por ir para Itália. Sei que vou aprender muito e espero evoluir. Que possa ser um grande passo em frente na minha carreira.
Que objetivos tem?
-A nível pessoal, é somar o máximo de jogos, ajudar a equipa na obtenção dos objetivos e mostrar o meu futebol. A nível coletivo, espero que consigamos alcançar a subida, que é o grande objetivo. Vou fazer tudo o que for possível para que isso aconteça. Se a experiência correr bem e a equipa conseguir a promoção, que é o que desejo, espero continuar em Itália durante muitos anos e ter o maior sucesso possível.
Acredita que um dia voltará ao FC Porto?
-Acredito, mas não sei o dia de amanhã. Se acontecer, ficarei bastante feliz, porque é e será sempre um clube que me diz muito.
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