Declarações de José Faria, treinador do Estrela da Amadora, após o triunfo por 2-1 frente ao Moreirense, na sétima ronda do campeonato
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O triunfo: "Depois de uma vitória destas, emotiva, com todas as incidências do jogo, seria hipócrita dizer que não estava feliz. Estou cansado, mas feliz. O que mudou? Fizemos uma ou outra alteração, mas essencialmente foi um trabalho mental. Recordá-los quem são, de onde vieram. A equipa estava um pouco cinzenta. O que lhes pedi é que tivessem o brilho nos olhos."
Preparação: "Preparámos muito bem este jogo. Tinha-lhes dito que iríamos ganhar 2-0. Acabámos por sofrer um golo, mas faz parte. Os jogadores estavam tranquilos. Disse-lhes que os mais importantes são os que ficam cá fora e não jogam. Porque, se esses estiverem motivados, os que lá estão dentro sabem que podem sair a qualquer momento. Senti o grupo a conviver. Estavam bem. No final do jogo estavam felizes. Pedi-lhes para colocar água na fervura, porque, afinal, este tem de ser o espírito do Estrela da Amadora."
Opções: "Éramos uma equipa na qual faltava verticalidade. A entrada do Jovane foi para isso, tal como pedimos ao Travassos para reforçar o jogo interior. Temos três jogadores da frente com características diferentes. Quando temos o Kikas podemos ferir o adversário em profundidade. Correu tudo como pretendíamos."