Internacional marroquino falou das diferenças táticas que encontra ao passar do Benfica para Marrocos.
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Também com uma nova vida por Marrocos - até já usou a braçadeira de capitão -, Taarabt deu conta de uma das mensagens que lhe é transmitida por Bruno Lage.
"No Benfica jogamos em 4x4x2, em contraste com o que fazemos na seleção, em que utilizamos o 4x3x3. Em Portugal, a nossa equipa domina frequentemente a posse de bola e o treinador pede-me para ser o organizador de jogo, com velocidade e a queimar linhas", explicou à Imprensa marroquina o médio de 30 anos.
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Chamado por Vahid Halilhodzic para o duplo compromisso com Líbia e Gabão, Taarabt foi titular no desafio de terça-feira com os gaboneses - derrota marroquina por 3-2 - e considerou que tem capacidade de adaptação a ambos os modelos táticos:
"Na seleção é diferente do Benfica, porque jogamos com um seis e dois médios interiores. O selecionador pede aos dois interiores para entrarem na área, de forma a termos superioridade numérica", referiu, justificando a menor produção ofensiva da seleção marroquina. "É normal que não se marquem muitos golos e não é uma tarefa exclusiva dos avançados. Adapto-me de forma tranquila", disse o camisola 49 dos encarnados.
Refira-se que a continuidade de Taarabt ao serviço da seleção esteve em vias de não acontecer, dado que o Benfica solicitou a dispensa do jogador, que tinha apresentado queixas após o duelo com o Zenit, relativo à Liga dos Campeões. Debelada a inflamação miotendinosa no gémeo da perna direita, junto ao joelho, Taarabt até foi utilizado nos dois encontros disputados por Marrocos.