Stojiljkovic está entusiasmado com o convite do Estrela Vermelha e tentou acelerar as negociações reunindo-se com Salvador.
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Excluído outra vez dos planos de Abel Ferreira depois de uma experiência pouco feliz na Turquia, ao serviço do Kayserispor, por empréstimo do Braga, Stojiljkovic está a fazer tudo para assinar pelo Estrela Vermelha. Representar o campeão da Sérvia, e logo sob o comando de Vladan Milojevic, com quem trabalhou no Cukaricki, é do inteiro agrado do ponta de lança, mas a SAD dos arsenalistas não está a facilitar a mudança, tendo já rejeitado uma oferta de 800 mil euros. Sem capacidade para pagar os 3,75 milhões de euros pretendidos pelos minhotos, o clube sérvio propôs, como alternativa, o empréstimo por uma época, com opção de compra, e torce para que a vontade do jogador seja levada em conta rapidamente, pois entrará em ação já em meados de julho, em pré-eliminatórias da Champions.
Foi nessa perspetiva que Stojiljkovic se deslocou a Braga no começo da semana para conversar com o presidente António Salvador. No regresso à Sérvia, reuniu-se no imediato em Belgrado com responsáveis do Estrela Vermelha e, sem entrar em pormenores, fez o ponto da situação à Imprensa sérvia. "Voltei ontem [terça-feira] de Portugal, estou muito cansado, mas confirmo que ainda hoje [ontem] estive no Marakana (estádio do Estrela Vermelha). Contam comigo e eu transmiti ao presidente do Braga precisamente que gostaria de ir para o Estrela. Ele recordou que eu tenho mais dois anos de contrato, pelo que os dois clubes terão de chegar a um acordo", advertiu o internacional sérvio, citado pelo Mozzart Sport.
O entendimento tão desejado por Stojiljkovic, na perspetiva de empréstimo, esbarra, porém, nas pretensões da sociedade desportiva bracarense. Estando interessado em realizar um bom encaixe financeiro com a venda do passe, o Braga dispensa pressas, aguarda tranquilamente pela melhor oferta e, tal como O JOGO deu conta, até já descartou fazer negócio com o Rapid Viena, a troco de uma verba a rondar dois milhões de euros. O Apollon Limassol (Chipre) entrou, entretanto, na corrida, prometendo para breve a formulação de uma proposta.