Renan e Bruno Gaspar usufruem elevados ordenados e têm contrato até 2023.
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Desportivamente a temporada está a correr às mil maravilhas ao Sporting, envolvido em quatro competições (Liga Bwin, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga dos Campeões e com mais uma Supertaça no palmarés), mas há "embaraços" no plantel que travam ligeiramente a engrenagem em termos financeiros.
Falamos de Renan e Bruno Gaspar, jogadores que terminam contrato apenas em 2023, não fazem parte das contas de Rúben Amorim e têm um custo anual elevado para os cofres da SAD leonina: 2,6 milhões de euros brutos por época. O lateral-direito absorve aos leões 1,4 milhões de euros e o guardião brasileiro 1,2 milhões de euros.
Gaspar esteve emprestado ao Vancouver Whitecaps, da Major League Soccer, mas regressou à casa mãe no final do mês passado e embora tenha alguns interessados, como por exemplo o próprio Vancouver e o Colónia, ainda não está definido o seu futuro, ficando o Sporting entretanto com o encargo. O clube da MLS não quis exercer o direito de opção, preferindo negociar um novo empréstimo, situação que não agrada nada a Frederico Varandas e seus pares, pois o lateral termina contrato em 2023 e a ideia seria tentar fazer dinheiro com a sua venda. Esta não foi a primeira aventura do jogador formado no Benfica no estrangeiro. Antes de rumar à MLS, Bruno Gaspar já tinha jogado em Itália (Fiorentina) e Grécia (Olympiacos). Ligeiramente diferente, mas igualmente onerosa para os leões, é a situação de Renan. O jogador está parado em Alcochete, mas recebe anualmente 1,2 milhões. As várias possibilidades que teve para sair esbarraram na sua intransigência, sobretudo pela incapacidade de os clubes que surgiram pagarem o que ganha no Sporting. Na época passada não fez qualquer jogo e este ano caminha para a mesma situação.