Desde que repetiu o onze entre V. Guimarães e Besiktas, Rúben Amorim nunca mais parou de mexer. Do jogo contra o Varzim, da Taça de Portugal, para o embate diante do B. Dortmund, da Liga dos Campeões, o treinador leonino fez oito alterações. Este foi o encontro em que mais mexeu na equipa
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A ausência de Gonçalo Inácio da partida desta sexta-feira em São Miguel vai forçosamente obrigar Rúben Amorim a mudar o onze inicial leonino pela 12.ª vez consecutiva. Uma série iniciada há dois meses quando, a 7 de novembro, o treinador fez duas alterações entre a receção ao Besiktas (4-0) e a deslocação a Paços de Ferreira (2-0).
O treinador tinha mantido o mesmo onze entre o jogo anterior com o V. Guimarães e o da equipa turca, mas essa foi a última ocasião em que o fez esta época, uma vez que no encontro a seguir trocou Feddal e Porro por Nuno Santos e Esgaio, que ajudaram ao triunfo na capital do móvel.
Aliás, desde então o técnico fez sempre um número maior de trocas de encontro para encontro, como aconteceu entre Varzim e Borússia de Dortmund, com oito alterações na equipa inicial. Entre Benfica e Ajax fez sete mudanças, número que repetiu nos dois duelos seguintes, contra Boavista e Penafiel (sete entradas diretas no onze em cada um deles).
Na última transição, entre Casa Pia e Portimonense, fez quatro alterações, esperando-se que no encontro de hoje as trocas no onze sejam ainda menos.
Motivos para que tal tenha sucedido são vários, como as lesões ou as infeções por covid-19, mas também por uma natural opção pela rotatividade entre jogos de exigência máxima, como os da Champions ou os da Liga Bwin, e os das restantes provas (Taça da Liga e Taça de Portugal), em que aproveitou para descansar as pernas de alguns elementos mais utilizados.
Neste aspeto, aliás, Amorim bem que teve razões para o fazer, uma vez que, nesta altura (início do ano civil) da época passada, o Sporting tinha feito apenas 16 jogos oficiais, enquanto na temporada atual já vai em 28 compromissos de caráter oficial. O que, como consequência, tem tido a muito maior utilização da maioria dos jogadores. Coates tem mais 657 minutos nas pernas, Paulinho mais 415, Palhinha mais 854, Pote mais 701 minutos e por aí fora.
Agora, são 14 os jogadores do plantel que já somam mais de 1000 minutos de competição esta época, quando esses mesmos elementos, a 1 de janeiro de 2020, tinham menos 8440 minutos nas pernas (na sua globalidade). O que equivale a 59 por cento de minutos a mais de utilização no seu conjunto, em relação ao que tinham jogado na primeira metade da época de 2020/21.