O Sporting está atento ao mercado, mas não vai entrar em loucuras para comprar um defesa em janeiro.
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O Sporting aborda este mercado de inverno, a última janela de transferências antes das eleições, sem se querer desviar da estratégia de contenção e de apostar em jovens.
E, ao que O JOGO apurou, contratar um central é uma vontade, mas não uma obrigatoriedade, apesar de Rúben Amorim jogar com três centrais.
A SAD vai estar atenta a alvos de mercado, mas não vai entrar em loucuras, esperando até por situações semelhantes às de Feddal e Adán, que terminaram contrato e assinaram depois pelos leões no final da temporada de 2020.
Feddal voltou ontem, terça-feira, aos treinos e não irá à CAN, ficando assim em Portugal para ajudar a equipa. Na sua ausência, Matheus Reis somou sete jogos seguidos e deu ótima resposta, acrescentando até na forma como sai a jogar. Gonçalo Inácio é para potenciar do lado contrário, é o central mais rápido do eixo e deverá renovar em breve, vendo recompensada a sua evolução. Neto já renovou também e é um substituto em que Amorim confia. Coates, capitão e esteio defensivo, tem apresentado debilidades físicas e uma lesão até de longa data no joelho direito, mas a sua poupança dá-se com o jogo a decorrer: é que o Sporting gosta de ter bola e desgasta os rivais e, a defender, o uruguaio está enquadrado num sistema de três centrais que evita que o jogador tenha de fazer grandes piques para ir dobrar colegas às laterais.
A estes cinco junta-se ainda a polivalência de Ricardo Esgaio e Marsà, de 19 anos, tem estado no banco e vai ser brevemente lançado como o próprio treinador admitiu, ficando João Goulart num plano ainda mais secundário.
Os responsáveis leoninos têm estado a acompanhar o progresso de Eduardo Quaresma no Tondela e de Tiago Ilori, que pegou de estaca nos últimos tempos de Boavista. O regresso de Quaresma poderia ser uma solução de emergência, mas não é provável, pois o campeão lidou bem com a onda de lesões e castigos, só perdendo em dezembro com o Ajax, na Liga dos Campeões. Ir ao mercado, para já, implicaria encontrar uma grande oportunidade de negócio.