Brasileiro subiu degraus na hierarquia do plantel e é um dos intocáveis no esquema de Marcel Keizer, razão pela qual a SAD só o deixará sair se chegar uma proposta financeiramente irrecusável a Alvalade
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Abrilhantada por sete golos e cinco assistências, a temporada de estreia de Raphinha pelo Sporting foi suficiente para motivar a cobiça de outros emblemas no extremo brasileiro, de 22 anos.
Blindado: jogador tem contrato até 2023 com uma cláusula de rescisão de 60M€
De acordo com o que O JOGO apurou, o Sevilha fez uma sondagem para conhecer quais as condições necessárias para levar o jogador para a Andaluzia e ouviu do Sporting que só existiria abertura para negociar a partir dos 30 milhões de euros (M€), metade do valor da sua cláusula de rescisão: 60 M€. O valor pedido afastou o clube espanhol, que decidiu olhar para soluções mais económicas no seu processo de renovação dos corredores ofensivos.
Adquirido por 6,5 M€ ao V. Guimarães, Raphinha chegou no verão passado a Alvalade e teve um impacto imediato com o leão ao peito, conquistando o estatuto de titular sob o comando de José Peseiro.
Uma lesão muscular sofrida em outubro colocou-o longe de ação até dezembro e fê-lo perder o início de caminhada de Marcel Keizer que, numa primeira hora, optou por entregar a titularidade nas alas a Diaby e Nani. No entanto, a saída do português para os norte-americanos do Orlando City reabriu as portas do onze a Raphinha e este acabou a temporada como um dos jogadores mais utilizados pelo treinador holandês.
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Na presente pré-temporada, o camisola 11 subiu degraus na hierarquia leonina e assumiu-se como intocável numa posição que, tal como o nosso jornal oportunamente noticiou, o Sporting pretende reforçar com uma incursão ao mercado.
As boas exibições do brasileiro nos cinco particulares disputados na preparação da época 2019/2020, onde foi sempre titular, reforçaram a importância do jogador no esquema leonino e motivaram a necessidade da SAD em "blindar" um ativo que só abandonará Alvalade caso alguém pague o valor estabelecido como financeiramente irrecusável pela direção liderada por Frederico Varandas.