Sónia Carneiro, diretora executiva da Liga, falou à saída da Assembleia Geral Extraordinária da Liga.
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Sónia Carneiro, diretora executiva da Liga, falou aos jornalistas no final da Assembleia Geral extraordinária daquele organismo e garantiu que o presidente Pedro Proença sai da reunião tranquilo com "a sensação de dever cumprido".
A dirigente referiu também que a posição do presidente "nunca foi colocada em causa de nenhuma forma" nesta Assembleia Geral.
"Pedro Proença sai com toda a tranquilidade de quem durante este período tomou as decisões certas, sai com a sensação de dever cumprido. As medidas foram ratificadas integralmente pelos clubes e todos foram muito elogiosos no que tem sido a governação. A posição do presidente nunca foi colocada em causa de nenhuma forma. Discutiu-se foi se este modelo de governação faz sentido", explicou.
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Sobre a possibilidade de a I Liga voltar a ter público nos estádios, Sónia Carneiro falou num processo que ainda está em evolução. "Temos um processo evolutivo. Em abril achávamos que não era possível retomar o futebol e conseguimos, infelizmente perdemos uma competição pelo caminho [II Liga], mas retomámos a I Liga com muitas regras. Esse grupo de trabalho mantém-se em funções. Com a atitude de responsabilidade que os portugueses têm tido, creio que é possível que a DGS possa ter alguma contemplação desde que os portugueses respondam como têm respondido. O futebol tem sido um agente de saúde pública, ter público nos estádios não depende da Liga, depende de uma série de fatores externos e depende essencialmente das autoridades de saúde."
"O acordo com a Câmara Municipal do Porto está feito. A sede da Liga será consideravelmente alargada para ter todas as valências e não fazer assembleias gerais em casa emprestada como aconteceu hoje", comentou ainda a diretora executiva sobre a questão de uma eventual mudança da sede daquele organismo para Lisboa.