No próximo dia 12 deste mês de agosto.
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Os sócios do Vizela reúnem-se em assembleia geral extraordinária, em 12 de agosto, para votar a alienação do capital pertencente ao acionista maioritário da SAD, a empresa SECA, de Edmund Chu.
Divulgada pelos vizelenses nas redes sociais, a ordem de trabalhos tem como ponto único a "apreciação, discussão e votação da proposta da direção para que o Futebol Clube de Vizela dê o expresso consentimento à sociedade investidora Seca Incorporated (Hong Kong) Limited para alienar a terceiros mais de 29,9% das ações do capital social da FC Vizela Futebol SAD, prescindindo o FC Vizela do direito de preferência que lhe assiste".
A SECA tornou-se a acionista maioritária da SAD do Vizela em 5 de novembro de 2016, quando os sócios aprovaram, em assembleia geral, o aumento do capital social de 200 mil euros para um milhão de euros, com a empresa de Hong Kong a ficar com 80% das ações.
O investimento obrigou, porém, a SECA a ter de pedir autorização aos sócios vizelenses para alienar uma percentagem das ações que ditassem a perda da maioria na sociedade - acima dos 29,9% - nos 10 primeiros anos depois de adquiridas as ações, até novembro de 2026.
Fruto do aumento de capital, a SAD passou a ser liderada por Diogo Godinho, ainda hoje presidente do conselho de administração, e o clube que então disputava a II Liga portuguesa angariou um milhão de euros, utilizado para a requalificação das instalações (700 mil euros) e para a amortização do passivo (300 mil euros).
Depois de ter descido ao Campeonato de Portugal no final da época 2016/17, o Vizela iniciou um percurso ascendente na temporada 2019/20, que culminou no regresso à I Liga portuguesa em 2021, 37 anos depois da primeira e única presença entre a elite do futebol nacional (1984/85), e na manutenção entre os "grandes" em 2021/22, com o 14.º lugar.
A assembleia geral está marcada para as 20h30 de 12 de agosto, uma quinta-feira, no anfiteatro da Sociedade Filarmónica Vizelense.
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