Afastado por Rúben há quase dois meses, lateral crê que razão está do seu lado. Empréstimo deve agilizar a separação.
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Corriam os últimos dias de setembro e o Sporting estagiava no Algarve, dentro da segunda "bolha" após sucessivos casos de infeção pela covid-19, e Rúben Amorim, um dos positivos que se encontrava a monitorizar as sessões desde casa, não gostou da postura de Ristovski num dos exercícios, confrontando o ala direito, então no lote dos capitães dos leões, e sancionando-o de imediato com a ausência dos jogos contra Aberdeen (Liga Europa) e Paços de Ferreira (I Liga). O técnico esperava, depois da conversa com o jogador, um pedido de desculpas para o reintegrar, algo que não chegou e, apurou O JOGO, dificilmente chegará. Já lá vão quase dois meses.
Revoltado com a súbita saída de cena, o internacional macedónio acredita continuar a ter razão no diferendo, tal como acontece com o treinador dos verdes e brancos, que publicamente já assumiu que o defesa se desviou do caminho correto. A polémica ganhou novos contornos nas últimas horas, com o seu empresário, Leonardo Corsi, e o selecionador macedónio, Igor Angelovski, a abordarem a situação de "Risto", lamentando que não esteja a competir - tem-se treinado com os bês e só joga pelo seu país, com quem celebrou qualificação para o próximo Europeu [2021] na quinta-feira.
"Espero que a qualificação para o Europeu lhe abra novas perspetivas, dado o momento delicado e de quase rutura com o Sporting", atirou o primeiro à página "TuttoMercatoWeb" na noite de sexta-feira; sábado, seguiu-se Angelovski, em entrevista à "Gazzetta dello Sport", também de Itália. "O problema é que somos poucos, temos poucas soluções. Pensem no Ristovski: no Parma jogava pouco e no Sporting fica de fora. Na seleção é intocável", argumentou o selecionador.
SAD baixa as exigências
O contexto fragiliza Risotvski porque não está a competir a nível de clubes e o Sporting, que se poderá ver obrigado, apurou O JOGO, a aceitar uma cedência do futebolista em janeiro, uma vez que não vislumbra qualquer emblema que pague aquilo que estava a pedir pelos seus serviços, entre os três e quatro milhões.
O defesa, com contrato até 2022 - os verdes e brancos acionaram os dois anos de opção no final da última época -, partiu para a atual temporada como alternativa a Pedro Porro, que chegou via Manchester City, mas também com o moral de ser um dos jogadores mais antigos do atual grupo, algo que no período de preparação, em particulares, já lhe tinha valido a braçadeira.
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