Clube do Campeonato de Portugal esbarrou em burocracia e não consegue contratar Mathew Boniface.
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O Sport União Sintrense está interessado em contratar um avançado e é muito provável que feche o mercado de inverno sem conseguir contratar o atleta.
O emblema interessou-se nos serviços do nigeriano Mathew Boniface de 23 anos, jogava no Partizani Tirana (Albânia). Tratou do acordo com o jogador e a 12 de janeiro foi entregue, no Consulado de Portugal em Abuja, capital da Nigéria. Entretanto, e por intermédio do atleta, foi pedido a reserva do hotel, como garantia que o alojamento do atleta estava assegurado. Foi enviada uma reserva para o período de 22 de janeiro a 23 de abril de 2018, a 17 de janeiro. Voltou a ser pedida mais documentação. Desta vez, o contrato de trabalho, enviado a 20 de janeiro. Entretanto, Mathew Boniface informou o Sintrense, no dia 23, que o visto demoraria 10 dias a ser emitido, indo para além de 31 de janeiro, dia de fecho do mercado de transferências.
"Não vamos conseguir. Só nos está a acontecer agora, com o atleta da Nigéria. Não estava à espera de tantos problemas. Como o campeonato é amador, temos de resolver sozinhos, porque a Federação não tem um gabinete de apoio a estes casos", conta Mauro Almeida, vice-presidente do clube, que já contratou atletas chineses e guineenses sem estes obstáculos.
O caricato, na perspetiva do dirigente, é que se tivessem enganado a embaixada e pedido um visto de turista, o atleta já tinha embarcado para Portugal. "Quisemos ser corretos. Mas para o visto de turista pedem apenas a reserva e o bilhete de avião. Estando cá, formalizávamos o contrato de trabalho na Segurança Social, com os meses de descontos exigidos por lei", resume.