Vice-presidente do Benfica comentou atualidade do clube encarnado e lançou mensagem aos críticos.
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Sílvio Cervan, vice-presidente do Benfica, comentou esta sexta-feira, na BTV, o momento que o clube da Luz atravessa, lançando alguns recados aos críticos e apontando os rivais - Sporting e FC Porto - como exemplos a ter em conta no que à união diz respeito.
"Quando os resultados não são bons, é normal os benfiquistas estarem tristes. O que não é normal é os benfiquistas prejudicarem o próprio clube, isso não se aceita. Os períodos de campanha eleitoral são para as pessoas apresentarem as suas propostas e para se candidatarem e para o universo do Benfica decidir. Já houve eleições clarificadoras, numa lista encabeçada pelo presidente Luís Filipe Vieira. Os órgãos sociais foram eleitos com dois terços do apoio [n.d.r.: com 62,59% dos votos] da massa associativa, de forma absolutamente clara. O facto de perder ou empatar-se um jogo e estar-se triste não leva a que seja transportado para o universo do Benfica um clima de guerrilha, de guerra civil e de instabilidade permanente", começou por referir o dirigente das águias, prosseguindo:
"Temos aqui um rival na Segunda Circular [Sporting] que vive em guerra civil permanente há 20 anos. Na primeira vez - e a pandemia também ajudou - que tiveram um bocadinho de acalmia e deixaram de ter, todos os dias, meia dúzia de patetas a falar na televisão contra a Direção do seu próprio clube, quando deixaram de ter as claques a insultar e a agredir, conseguiram um bocadinho de estabilidade e os sportinguistas conseguem ver hoje o que não viam há 20 anos: o Sporting a liderar o campeonato. É evidente que para se conseguir alguns resultados também é precisa alguma estabilidade. O nosso rival mais a norte [FC Porto], que passa por dificuldades financeiras notórias, agarra-se a uma unidade interna para tentar ver se consegue ainda criar algumas luzes de esperança e chegar mais à frente", acrescentou Cervan, que mostra convicção num "universo benfiquista muito unido e coeso".
"O que nós temos é que meia dúzia de pequenos ruídos têm uma expressão mediática muito superior àquilo que representa. Quando o cão morde o homem não é notícia. Quando o homem morde o cão é sempre notícia. O que é mais fora do contexto é mais amplificado pelos nossos adversários e inimigos a quem interessa a desestabilização do Benfica e fazer de conta que o Benfica não vive um momento de concórdia e paz interna, que de facto vive. Há uma completa união dos órgãos sociais e dos objetivos programáticos das equipas. Isso nota-se quando ganhamos e sobretudo quando perdemos", rematou Cervan.
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