Sílvio Cervan, vice-presidente do Benfica, lembra arbitragens de quatro jogos que envolveram as águias.
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Os jogos do Benfica contra Moreirense (1-1), Farense (0-0), Nacional (1-1) e V. Guimarães (0-0), todos referentes à Liga NOS, foram lembrados esta sexta-feira por Sílvio Cervan, vice-presidente do clube da Luz, que teceu duras críticas à arbitragem.
"Temos consciência que a sair de um período que não desejávamos em termos desportivos. Passámos por um período em que fomos assolados por um conjunto de dificuldades, sobejamente conhecidas dos benfiquistas. (...) Não me quero refugiar, mas também tivemos quatro jogos com arbitragens absolutamente inacreditáveis. O jogo de Moreira de Cónegos, o jogo de Faro e os jogos em casa contra o Nacional e contra o V. Guimarães representavam oito pontos que fariam bastante diferença na tabela. Sabemos que há uma lei da International Board há uma que não se aplica ao Benfica, não há penáltis a favor do Benfica. É uma norma que não há para o Benfica e há para os outros. Na grande área podem fazer tudo, jogar com a mão, ceifar, empurrar... Penáltis a favor do Benfica foram retirados. Já só temos de encarar com um sorriso. O jogo com o V. Guimarães foi exemplar, o de Moreira de Cónegos foi, talvez, a maior vergonha desta campeonato, os dirigentes da arbitragem deviam reflectir", asseverou o dirigente encarnado, que vira baterias para o jogo de sábado frente ao Boavista:
"Temos contas para acertar com o Boavista, tivemos um resultado adverso na primeira volta [derrota por 3-0 no Bessa] que está atravessado, tem de ser um super-Benfica para um Boavista que, contra nós, faz sempre grandes jogos", rematou Cervan.