Declarações de Sérgio Conceição à RTP com a Supertaça com o Benfica no horizonte.
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Disponibilidade de Pepe, Corona e Otávio: "Vamos ver. Não sei se os teremos ou não, porque o jogo foi ontem (domingo), não há muito tempo de recuperação. Vamos ver se estão a cem por cento em termos físicos. Se estiverem, obviamente que um treinador gosta sempre de contar com toda a gente e ter toda a gente disponível para estes jogos, em que tudo se decide nesse mesmo jogo. Ou seja, é importante que o plantel esteja todos disponível."
Pepe cresce nas finais: "Somos uma equipa muito competitiva. Temos demonstrado, não só nas provas internas, como na Europa, que temos essa competitividade e isso faz parte do nosso ADN. O Pepe representa ao máximo esse estado de espírito, essa forma de estar diariamente no clube, a forma rigorosa, ambiciosa e determinada como trabalha e, obviamente, é sempre importante ter o nosso capitão em campo."
Linha de cinco defesas com o Benfica? "São situações estratégicas que definimos. Mesmo com uma linha de quatro, às vezes é mais importante outros setores, nomeadamente o setor intermédio, onde, muitas vezes, até nas provas internas, surgimos com variantes diferentes, tendo por base os princípios da equipa. Olhamos principalmente para nós, mas estamos atentos ao adversário e a sua força. Há pouco tempo para trabalhar este jogo, mas as equipas conhecem-se bem. Mesmo não tendo tanto tempo de campo, fazemos sempre essa observação e análise e, depois, definimos a melhor estratégia e os jogadores para interpretarem da melhor forma essa estratégia."
Benfica mais forte com Jorge Jesus? "É diferente. O Benfica ganhou títulos antes de Jorge Jesus, ganhou com Jorge Jesus... Ele tem o seu impacto a nível nacional, a nível internacional também conseguiu coisas interessantes e importante. É um Benfica diferente, assim como são todos os jogos. O ano passado tivemos muito bem, nomeadamente contra este rival, espero que seja assim também este ano, principalmente neste jogo, porque vai decidir um título."
Fragilidades defensivas do Benfica: "Todas as equipas têm fragilidades e pontos fortes. As grandíssimas equipas têm menos que os outros, mas também as têm. Preparamos o jogo dentro de algumas fragilidades que o adversário normalmente apresenta e olhando também para os seus pontos fortes. Agora, cada jogo tem a sua vida e a sua história. Por vezes preparamos o jogo de uma determinada forma e o adversário apresenta-se de outra, ou comete menos erros num determinado momento e comete outros que não estamos à espera. Isso faz parte do jogo, assim como a inspiração e a concentração competitiva dos jogadores, que neste jogos que valem títulos é fundamental."
Qualidade inferior devido à sobrecarga de jogos: "Acho que a qualidade vai estar. Depende da forma como olhamos para a qualidade. Se olhar para o seu programa, vejo alguns comentadores que olham para a qualidade como ter uma percentagem enorme de posse de bola. Olho para outros programas ou outros intervenientes no seu programa, que já acham que é um bocadinho diferente, ou seja, que a posse de bola tem de servir para alguma coisa, nomeadamente para fazer golos de uma forma mais objetiva ou não dependendo da dinâmica que se quer imprimir na equipa. Eu acho que um jogo rico taticamente é um jogo rico em qualidade. Às vezes pode parecer enfadonho para as pessoas, mas para nós, treinadores, há muito conteúdo nesse tipo de jogos. Depende da forma como olhamos para o futebol."
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