Na antevisão à final da Supertaça Cândido de Oliveira, o central Pepe falou à RTP sobre o jogo que dará o primeiro troféu da época ao FC Porto ou ao Benfica.
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Preparado para jogar? "Sim, encontro-me bem. Cabe ao treinador escolher, uma vez que temos muitos bons jogadores no plantel. Eu estou sempre disponível para ajudar o clube."
Clinicamente recuperado: "É pouco tempo para quem fez uma cirurgia, mas sinto-me bem, com força para poder ajudar a minha equipa e, se o treinador o entender, se optar por mim nesse jogo, vou dar o meu melhor para poder ajudar a equipa."
Usar máscara protetora: "Obviamente que sim, porque faz parte da recomendação do cirurgião."
Azar com lesões nas últimas semanas: "Não me vejo com azar, mas com muita sorte, porque tenho saúde, uma família maravilhosa, amigos espetaculares... Então isso do azar é muito leviano, na minha opinião."
Momento do FC Porto: "Vejo o FC Porto muito bem. É uma prova e uma final que queremos ganhar, porque faz parte do ADN deste clube jogar as finais para se ganhar. Vamos procurar fazer o nosso melhor, respeitando sempre o nosso adversário. Mas temos grandes possibilidades de poder vencer a final e vamos dar o nosso melhor para o conseguir."
Especial defrontar o Benfica? "É especial por ser uma final e por ser mais um título que está em jogo. Apesar dos títulos que já tenho, [a Supertaça] é um título sempre especial para a carreira de um futebolista, porque trabalhamos todos os dias com muita seriedade para estes momentos. Queremos estar sempre ao mais alto nível, conquistarmos o maior número de títulos possíveis e com aquela paixão que temos de ter diariamente. Esta final vai colocar-nos em prova, dentro do que o treinador nos vai pedir."
Importância de erguer o troféu como capitão: "Não. Todos os jogadores do plantel têm de se sentir capitães, porque representamos um clube histórico e todos têm de saber o peso de usar esta camisola. O mais importante para mim é ganhar, não me importa se estou dentro ou fora de campo. Obviamente que ficaria contente se pudesse jogar, mas o mais importante é que o clube onde estou possa vencer o máximo de títulos possíveis, porque é sinal que o trabalho está a ser bem feito."
Clássico sem adeptos: "É muito difícil para nós, jogadores, mas sabemos que o Mundo passa por um momento muito delicado e temos de respeitar as pessoas que já partiram. Por isso, temos de as proteger. Se mandasse, obviamente que queria que estivessem adeptos, até porque faz parte do espetáculo do futebol. Mas temos de jogar como temos jogado durante a época e esperamos estar bem, para que o clube consiga este título."
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