"Sérgio Conceição é a pessoa que representa melhor o FC Porto na equipa. Ele respira FC Porto"
Declarações de Stephen Eustáquio, médio luso-canadiano do FC Porto, em longa entrevista concedida à Sport TV
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Como é adaptar-se à exigência de Sérgio Conceição? "É difícil, porque como já tinha dito anteriormente, sempre fui um 6 e, quando passas a vida a ter certos comportamentos, a estar sempre preocupado com o processo defensivo e pouco com o ofensivo, ao haver essa transição depois de 15 anos a jogar futebol, é sempre difícil. Já tenho de chutar mais à baliza, aparecer na área, conduzir mais a bola... São coisas que são difíceis de trocar. Há certos comportamentos e por vezes já é tarde para mudar, mas, no meu caso, com 25 anos, acreditei que podia evoluir muito nesta área. O míster ajudou-me muito, não foi fácil, como é óbvio, porque tive que andar mais, mas estou numa boa fase da carreira, tenho mais margem para evoluir nesta posição, sinto que posso melhorar os números e que ainda não estou no pico da carreira, porque ainda tenho 26 anos. Olho para o futuro e sinto-me feliz."
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Habituou-se a mudar muitas vezes de treinador ao longo da carreira. A permanência de Conceição é um trunfo para a equipa? "Logicamente. Quando se ouve falar em Sérgio Conceição, ouve-se falar no FC Porto. É a pessoa que representa melhor o FC Porto na nossa equipa. Respira FC Porto, trabalha sempre no máximo e a mudança, por vezes, nem é necessária. Até é mais fácil para nós, porque, apesar de termos tido férias, os comportamentos são os mesmos, não se perdem. Mesmo agora, que começámos a pré-época, a exigência é a mesma, ele diz o que tem a dizer e é muito bom para nós."
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É obrigatório ser campeão este ano? "Todos os anos. Mas temos que dar à perna, como é óbvio. Se não fizermos o nosso trabalho, será mais um ano sem sermos campeões. Não podemos ir pela moda, como eu digo, e temos de dar à perna. Este ano tem de ser nosso."