Desafio de Sérgio Conceição para os próximos dias passa por resolver os problemas no sector mais recuado: sete golos sofridos em quatro jogos e meio causam apreensão
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O FC Porto tem um problema na defesa para Sérgio Conceição resolver no imediato. Os números são elucidativos: de uma média de 0,75 golos encaixados por jogo (18 nos primeiros 24 encontros da temporada), os dragões passaram a sofrer 1,75 golos, se olharmos apenas para os últimos cinco jogos. Ou melhor, quatro e meio porque o do Estoril ainda tem 45 minutos por disputar. Ao golo apontado, de livre direto, por Eduardo na Amoreira, somam-se mais dois com o Paços de Ferreira e V. Guimarães e mais um com o Moreirense e o Feirense. O alerta soou e, no Olival, o treinador portista vai agora procurar minimizar os prejuízos naquela que já foi uma das defesas menos batidas da Europa. Estancar a baliza com o Tondela é a prioridade.
Para já, seis dos sete golos sofridos não tiveram consequências negativas, porque o FC Porto, apesar desta maior permeabilidade defensiva, vai numa série de nove jogos seguidos a vencer. Resta esperar por 21 de fevereiro para saber se o golo de Eduardo vai custar pontos aos dragões na corrida pelo título.
FC Porto sofreu no jogo com o Estoril o sétimo golo nos últimos quatro jogos e meio
Desde os 3-0 infligidos ao Rio Ave, a 21 de dezembro, que o FC Porto sofreu golos em todos os jogos e que Sérgio Conceição mexeu sempre no sector defensivo. Além da troca de guarda-redes entre jogos das taças e do campeonato, o treinador portista tem mudado constantemente a dupla de centrais e também o dono do lado direito, variando entre Ricardo e Maxi. O único elemento em comum em todas estas combinações é Alex Telles.
Entre os golos sofridos, há para quase todos os gostos: de livre direto, de bola corrida, com a cabeça, com os pés e também de livre indireto.
De referir ainda que é entre os 15" e os 45" que o FC Porto tem permitido mais golos (12) aos adversários. Aliás, nas segundas partes só sofreu 10 golos em 30 partidas.