Natxo González, treinador do Tondela, comentou a derrota caseira frente ao Paços de Ferreira, por 1-3.
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Primeira parte: "No primeiro meio tempo, o Paços foi superior a nós. Muito dececionado com esses 45 minutos, com a entrada do jogo. Eles entraram muito melhor, mais intensos. Estivemos mal a nível defensivo e ofensivo, coisas que estávamos a fazer bem e não fizemos, não sei porquê, pela pressão, pelo resultado, não sei. Nos minutos que tiveram transformaram a eficácia em golos".
Segunda parte: "No segundo tempo, tentámos reagir, tivemos uma ocasião incrível para poder marcar golo, mas depois aparece o segundo golo e o terceiro, em que tivemos pouca sorte. Bem, foi uma partida fraca pela nossa parte e acho que tivemos muita adversidade, pelo nosso próprio jogo, pelo rival, e por fatores externos que não podemos controlar. Uma tarde para esquecer".
Deceção pelos primeiros 45 minutos: "Não podemos deixar de fazer bem o que estávamos a fazer bem e essa foi um pouco da grande deceção de hoje. Podemos ganhar, empatar ou perder, não interessa, mas os primeiros 45 minutos de hoje não são admissíveis e reconhecemos isso. A intensidade deles sobrepôs-se sobre a nossa ideia inicial do jogo e não fizemos o que estava planeado, para lutar contra essa intensidade, que era distanciarmo-nos dela. Tivemos o que merecemos por não termos feito as coisas bem".
Arbitragem: "Aqui [em Portugal] toda a gente fala dos árbitros e eu acho isso estranho, mas, afinal, penso que se calhar é melhor falar. Estou muito sentido, porque eu respeito muito a arbitragem, mas não aceito que não me respeitem a mim. Muitas vezes, por ficarmos calados, fazem-nos de parvos e eu não quero que me tomem por parvo. Se querem que fale dos árbitros, eu falo, mas isto vira um circo. O resultado é justo, favorável ao Paços de Ferreira, mas queremos respeito".