Rui Quinta, antigo treinador-adjunto do FC Porto, lembra que o ataque do Sporting está "referenciado pela capacidade de Bas Dost"
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Sem depender de si próprio para ser campeão nacional, o FC Porto espreita o dérbi de sábado pelo buraco da fechadura, à espera de que o Sporting vença para ter a possibilidade de se colar ao comando da classificação, reacendendo - em caso de triunfo, no dia a seguir, frente ao Feirense - a luta pelo título, beliscada depois do deslize em Braga no último fim de semana. A três pontos das águias, os adeptos azuis e brancos contam com o leão. A visão portista do eterno dérbi não podia ficar de fora na antevisão deste clássico. Há muita fé num bom desempenho do Sporting, mas mais do que isto: há Bas Dost... e é no holandês que os adeptos azuis e brancos apostam todas as fichas.
"Se ganhar ao Sporting, o Benfica cria um embalo e deixa o FC Porto abalado", refere Rui Quinta, antigo adjunto de Vítor Pereira no FC Porto, curiosamente as últimas temporadas em que os dragões sagraram-se campeões.
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"O ataque do Sporting está referenciado pela capacidade de Bas Dost. Ele marca uma fatia muito grande dos golos e isso diz tudo da sua importância. No Benfica, as coisas funcionam de forma diferente e são muitos os jogadores a entrar com frequência em zonas de finalização. Por isso, os golos estão mais distribuídos", explicou, afirmando ao mesmo tempo que as águias têm uma ligeira vantagem neste sector porque não mexeram muito. "O Sporting tem um ataque novo, o Benfica não mexeu tanto e isso dá-lhe alguma vantagem. Se olharmos para os golos marcados, rapidamente se chega à conclusão de que o ataque do Benfica é mais estável e um pouco superior ao do Sporting, embora este também seja muito forte".
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