O jovem avançado, internacional sub-21 pela Noruega, foi cedido pelos encarnados ao Nordsjaelland, da Dinamarca, clube que representara antes de se mudar para a Luz.
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Andreas Schjelderup, jovem avançado emprestado pelo Benfica ao Nordsjaelland, da Dinamarca, concedeu uma entrevista ao canal norueguês TV2, na qual revelou o momento em que optou por deixar os encarnados no mercado de transferências de verão.
"Fui o nono jogador a entrar na partida com o Feyenoord [amigável de pré-época]. Foi aí que os pensamentos começaram: será que vou ter oportunidades esta época ou é melhor procurar outra solução? Depois, coube ao meu agente estabelecer contacto com o Benfica sobre a possibilidade de eu sair. Algumas vezes as coisas não pareceram muito boas e fiquei frustrado. Tinha feito um plano e não correu como o planeado, tive de me alhear da frustração e focar", referiu.
O internacional sub-21 pela Noruega explicou ainda o porquê de ter regressado ao Nordsjaelland, clube que tinha vendido o jogador ao Benfica no início do presente ano, por nove milhões de euros. "Foi estranho, não sabia se ia sair, só no último dia é que me deram o "ok" para ir. Foi tudo muito estranho. Existiram várias opções, mas esta foi a que me deu mais garantias e sobretudo porque o Nordsjaelland vai estar nas competições europeias", confessou, fazendo alusão à participação do emblema dinamarquês na Liga Conferência da UEFA.
"Precisei de um mês para ficar na forma que precisava de competir. Ainda assim, esperava jogar mais. Disseram-me que ia ter alguns minutos, mas não aconteceu. Não sei porquê, não tenho uma resposta. Sinto que estava bem nos treinos e que ia ter oportunidades, mas o Benfica era uma das melhores equipas na Europa, ganhava por 3-0 e 4-0, jogava na Liga dos Campeões, era complicado entrar", disse Andreas Schjelderup sobre a sua chegada à Luz, em janeiro, na segunda metade da última temporada.
Para terminar, o atleta, de 19 anos, destacou a forte concorrência que, atualmente, existe no plantel do campeão nacional para as posições que desempenha. "Estava muito motivado, sentia-me bem na pré-época, mostrei o que podia fazer, mas, de repente, chegou mais concorrência inesperada. Foi duro. Na minha idade, preciso mais do que um minuto por jogo. Era importante para mim jogar", concluiu.