Luis García, técnico do Alavés, deu espaço de afirmação a Samu em La Liga e rende-se ao impacto do avançado no Dragão, antecipando que vai render ainda mais
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Embaladíssimo na febre do golo, Samu está inflamado de confiança no ataque portista. Desde que foi lançado, mesmo a partir do banco, não deixou de marcar, chegando aos sete golos em seis jogos e, agora, com alarido europeu, bisando as redes do United. Ainda não chegou para ser chamado à seleção principal de Espanha, mas a margem de progressão é enorme, garante quem apostou num menino de 19 anos e o lançou às feras na La Liga.
Luis García, treinador do Alavés, aceitou falar com O JOGO sobre o homem que potenciou, depois de o ver abrir o campeonato em Granada marcando ao Atlético Madrid. Os colchoneros contratam o espanhol de origem nigeriana, cederam-no, e Samu tornou-se predador dos bascos. Marcou mais oito golos, sendo titular 22 vezes. “Cumpriu de sobra, era a primeira época na 1ª Divisão. A questão física, é certo, despertou muita atenção. Quando o vimos pelo Granada na primeira jornada, surpreendeu-me muito e pedi informações, que foram ótimas. Diria que o aspeto físico foi determinante para que chegasse até nós”, admite Luís Garcia, analisando o rendimento pelo Alavés. “Teve altos e baixos, era a primeira vez que tocava o futebol profissional, atingia a elite. Era complicado enfrentar, de um dia para o outro, defesas de grande nível, custou-lhe mentalmente essa progressão, mas foi fazendo-a. Precisou desse tempo de adaptação e foi progredindo, mesmo quando não era titular. Trabalhava e queria mais, isso foi o mais importante”, revela.