Faz esta sexta-feira 20 anos que António Salvador entrou para a presidência do Braga. Duas décadas de êxitos, títulos, vendas milionárias e construção de património.
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Cumprem-se esta sexta-feira 20 anos desde que António Salvador assumiu a presidência do Braga.
O dia 24 de fevereiro de 2003 marcou um antes e um depois na vida do clube minhoto, uma vez que, com a chegada de Salvador, a formação arsenalista conseguiu os melhores resultados da sua história na vertente desportiva.
Em 2008/09, o Braga, comandado por Jorge Jesus, venceu a última edição da Taça Intertoto e, na época seguinte, terminou no segundo lugar do campeonato, a melhor classificação de sempre dos guerreiros do Minho. Já em 2010/11, o Braga superou o play-off e conseguiu uma participação inédita na fase de grupos da Champions. Nessa mesma temporada, com Domingos Paciência ao leme, alcançou outro feito, ao atingir a final da Liga Europa. A partir desse momento, o palmarés dos bracarenses não parou de crescer, com a conquista de duas Taças de Portugal e duas Taças da Liga. Já no futebol feminino, o Braga ergueu os quatro títulos nacionais.
Contudo, a preponderância de Salvador não se limita àquilo que acontece dentro do terreno de jogo. Fora das quatro linhas, o timoneiro de 52 anos ficou célebre por não facilitar nos negócios que envolviam transferências de jogadores do Braga para outros clubes e isso fez com que o conjunto nortenho arrecadasse milhões de euros, com destaque para a maior venda, no último mercado de inverno: a mudança de Vitinha, produto da casa, para o Marselha, a troco de 32 milhões. No que concerne às infraestruturas, o Braga "herdou" a Pedreira, um estádio municipal, mas construiu a Cidade Desportiva para os escalões de formação, o que lhe valeu o fabrico de vários diamantes. Para breve está prevista a conclusão da segunda fase da Cidade Desportiva, que engloba um pavilhão multiusos, o futuro edifício das modalidades do clube.