Administração e jogadores estão mais perto de fechar redução nos ordenados. Só a unanimidade concluirá o processo.
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O Sporting está cada vez mais perto de concluir a redução salarial discutida com os jogadores do plantel principal, sabe O JOGO, que também noticiou em primeira mão a estratégia da SAD para fazer face à nova realidade económica, efeito futuro da pandemia.
Segundo percebemos, tudo aponta para que os ordenados baixem até 40 por cento, depois de uma primeira tentativa, falhada, de cortar até metade.
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Até sexta-feira, a maioria dos futebolistas, que deixaram a discussão nas mãos dos capitães de equipa, já tinha concordado com os últimos valores propostos pela administração comandada por Frederico Varandas, presidente que apesar de estar envolvido, como médico militar, no combate à covid-19, mantém-se à cabeça nas principais decisões do futebol, auxiliado por Francisco Salgado Zenha, vice-líder do clube e também com assento na SAD, assim como por Hugo Viana, diretor desportivo dos verdes e brancos.
Neste momento, resta acertar acordos com os futebolistas mais jovens, que pela natural inexperiência delegaram a intermediação do processo aos seus representantes. Além disto, muitos deles tinham a promessa de renovação contratual com melhoria de ordenado, sendo que nestes casos as diferenças para os salários atuais podem ser menores - ainda se discute. Recorde-se que, depois da antecipação do período de descanso do plantel, encurtando, mais à frente, a distância entre o final desta temporada e o início da próxima, esta é a segunda plataforma de entendimento procurada entre estrutura e futebolistas desde que o novo coronavírus fechou a atividade, até ver, ainda por tempo indeterminado.
Tal como O JOGO noticiou em primeira mão, leões, pioneiros na antecipação nas férias, elaboram plano para pagar menos aos seus atletas perante o choque de realidade que a covid-19 deixará por todo o Mundo
Compensar mais tarde
A redução salarial será uma realidade no Sporting, mas também facto é que assim que a conjuntura e liquidez o permitam, os jogadores serão compensados, ainda que não esteja de momento esclarecido se com a totalidade dos valores dos ordenados ou através de prémios extra. Por exemplo, o Braga, outro dos clubes que avançou para esta medida, anunciou uma cativação de 50% e salários pagos a 100% no futuro próximo.