Não quer deixar sair em janeiro jogadores considerados essenciais pelo treinador. A não ser que paguem os valores das cláusulas.
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A estratégia do Braga para abordar o mercado de janeiro está definida e aponta no sentido de proteger ao máximo o núcleo duro do plantel, ou seja, a SAD não está disposta a transferir jogadores da equipa habitualmente titular, a não ser pelos valores definidos pelas cláusulas de rescisão.
O plano é apostar na vertente desportiva e adiar para o mercado de verão a realização de encaixes financeiros significativos.
A equipa de Artur Jorge pode chegar a janeiro envolvida em todas as competições, isto desde que afaste o Sporting nos quartos de final da Taça da Liga, mas mesmo que fique pelo caminho nesta prova, continuará com o calendário bastante preenchido e com possibilidades de êxito em várias frentes: no campeonato está nesta altura a um ponto do segundo lugar, vai disputar os oitavos de final da Taça de Portugal e vai lutar com a Fiorentina pelo acesso à Conference League. Face a este cenário, António Salvador quer fechar a porta a saídas de jogadores considerados essenciais e que têm sido alvo de observações, como Al Musrati ou Vitinha, os dois casos mais evidentes. No entanto, a blindagem estende-se ao núcleo duro do plantel, ou seja, atletas que têm sido mais utilizados pelo treinador.A exceção na estratégia da sociedade desportiva tem a ver com as cláusulas de rescisão. Se algum clube estiver disposto a pagar, por exemplo, 30 milhões de euros por Al Musrati ou Vitinha, aí, o Braga nada poderá fazer.
Ainda assim, o plantel poderá ser alvo de modificações na reabertura do mercado, embora sem um peso evidente na vertente desportiva. O colombiano Borja pretende sair para jogar com regularidade e a SAD está disponível a negociar o jogador, que tem vivido na sombra de Sequeira. E nesse cenário haverá também abertura para uma entrada. Um dos alvos é Ramon, defesa-esquerdo do Flamengo, colocado na rota do emblema arsenalista há alguns meses.