Rui Vitória: o número sete e a motivação dos jogadores

Foi difícil motivar os jogadores? "Não era difícil motivar, porque sabíamos o que queríamos, que era vencer, fazer sete pontos, sermos cabeças de série para a Liga Europa. Os jogadores estavam com esse espírito. Fomos justos vencedores. O adversário veio defender muito na retaguarda, com jogadores no seu meio campo, bloqueou-nos o espaço e não conseguimos entrar na primeira parte. Na segunda parte conseguimos ocasiões e ganhámos justamente. Acabou por ser de bola parada e corresponde ao trabalho que fizemos"

O que mudou para a segunda parte: "Disse que tínhamos de ser mais agressivos, querer agredir o adversário com bola, desestabilizar a equipa contrária e os jogadores fizeram isso. Os jogadores que introduzimos no jogo deram mais mobilidade na frente de ataque e condicionámos o adversário."

Alterações, com Alfa Semedo e João Félix. Aproveitaram? "Isso é pouco importante, o que importa é a equipa. São jogadores que têm margem de crescimento, é bom irem tendo contacto com a competição internacional. Jogámos com sete portugueses. Sete pontos e sete jogadores portugueses."

Houve bloqueio e ansiedade dos jogadores do Benfica? "Pode acontecer esse bloqueio. Mas é preciso olhar para mais que os nomes das equipas. O AEK veio aqui defender-se bem. As oportunidades surgiram e podíamos ter marcado mais cedo. Mas a ansiedade é natural, queríamos vencer, ser cabeças de série. Ganhámos, era fundamental, não atingimos o que queríamos, que era continuar na Liga dos Campeões, mas era importante ganhar."

Possibilidades na Liga Europa: "O Benfica deve ambicionar a ganhar o próximo jogo para o campeonato. Quando for o primeiro jogo da Liga Europa focamo-nos nisso:"