Treinador de 44 anos tem o perfil desejado pela sociedade desportiva e está livre após ter saído do Al-Duhail, do Catar, em janeiro. Processo de substituição de Ivo Vieira em curso.
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Rui Faria é o treinador que o Vitória entende ter o perfil desejado para comandar a equipa na época 2020/21.
O processo de substituição de Ivo Vieira está em marcha e o antigo adjunto de José Mourinho e ex-treinador do Al-Duhail, do Catar, é o nome preferido pela sociedade desportiva para abraçar um projeto ambicioso. A questão passa agora por perceber se Rui Faria estará recetivo para prosseguir a carreira em Portugal, dado que poderá ter convites em carteira, sendo certo que até agora é um treinador livre, depois de ter apresentado a demissão do clube sediado em Doha.
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O processo é naturalmente sensível, porque Ivo Vieira está sob contrato e, desde que o campeonato seja retomado, a equipa vitoriana tem ainda por alcançar o principal objetivo da temporada, que é a qualificação para as provas europeias em 2020/21. No entanto, isso não impede que a SAD esteja a trabalhar na construção do plantel para a próxima época, a começar, claro, na escolha do treinador, isto depois de se saber que não há a intenção de prolongar o contrato de Ivo Vieira. De resto, no comentário às declarações recentes de Ivo Vieira quanto à ausência de uma proposta para a renovação, o Vitória referiu que o tema da equipa técnica está a ser tratado.
Natural de Barcelos, Rui Faria trabalhou com José Mourinho durante 17 anos, uma parceria que começou na União de Leiria e continuou em clubes como FC Porto, Chelsea (duas passagens), Inter, Real Madrid e, por último, Manchester United. Em maio de 2018, após muita ponderação, Faria decidiu abraçar a carreira de treinador principal e em janeiro de 2019 assinou o primeiro trabalho a solo, no Al-Duhail, do Catar, onde esteve um ano e com uma ficha positiva: ganhou uma Supertaça e, no percurso de 27 jogos, teve 15 vitórias, nove empates e três derrotas. Aliás, a decisão de sair do clube catari partiu do próprio e assentou em motivos pessoais, numa altura em que liderava o campeonato com dois pontos de avanço sobre o segundo lugar.