José Mourinho revelou que o clube da Luz irá ao mercado em janeiro para garantir um ou dois reforços. O presidente e candidato garante que há "capacidade" financeira para isso e em função do que o técnico pretender
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José Mourinho apontou a necessidade de o Benfica ir ao mercado para reforçar o plantel, pois "falta qualquer coisa", garantindo que o clube vai atacar "um ou dois jogadores".
Rui Costa garante que, ao longo do seu mandato, "sempre que houve necessidade de retocar a equipa em janeiro" tal foi feito. "Se for necessário mexer, o Benfica está pronto para isso", garantiu, desvalorizando a eventual urgência em contratar um extremo. "Depende do modelo que se joga, partimos para a época a jogar com dois pontas-de-lança e com o Fred a jogar à frente do Dedic. Depende do que José Mourinho entenda ser o melhor para a equipa e iremos conversar. O que quero é que todos estejam concentrados no que podemos devolver, e isso é com o plantel que temos no Benfica Campus, e resolver os jogos que temos pela frente", afirmou esta noite, nas Caldas da Rainha, sublinhando, porém: "Estar saudável financeiramente não quer dizer que vá agora ao mercado gastar 300 milhões de euros, mas o que puder fazer para melhorar o que quer que seja o Benfica irá fazer porque tem capacidade para isso. O Benfica District não vai influenciar em nada os mercados do Benfica."
Antes, em entrevista à CMTV, Rui Costa comentou a situação de Richard Ríos. "É fácil opinar depois das coisas acontecerem. Veio com nome, é um dois tais jogadores que considero que está a perceber o que é o futebol europeu, o que é normal. Enzo Perez chegou a regressar à Argentina. Cada caso é o seu caso. Se foram analisar isto, os sul-americanos têm por norma seis meses de adaptação."
Já sobre o caso de Otamendi, que não quis falar na flash-interview no final do desaire por 3-0 com o Newcastle, Rui Costa explicou: "Não falou dentro do campo para falar fora do campo. No Benfica tudo é notícia. Otamendi acabou por falar no final do jogo. Foi coordenado logo a seguir ao jogo, não falaria dentro do campo, queria respirar, para falar no final. Estamos a falar de Otamendi, é um profissional de excelência, prefere morrer dentro do campo. É exemplar para todos os colegas. Deu a cara. Não importa o momento. Deu como grande líder dentro e fora do balneário."

