Rui Costa destaca os 52 títulos conquistados, mas assume a “mágoa” por ainda não ter deitado a mão ao 39.º título de campeão nacional de futebol
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O momento era de gala, de aniversário do Benfica. São 121 anos de muitas conquistas, muitos títulos, como destacou desde logo Rui Costa, na abertura do evento que visa distinguir quem mais se destacou no última ano de águia ao peito. Porém, o presidente dos encarnados não quer braços para baixo, toalhas deitadas ao chão. Quer, exige, mais. Empenho, ambição e êxitos, como deixou bem destacado e vincado no seu discurso, ouvido por dirigentes, atletas, treinadores e antigas figuras do clube que lotaram a Aula Magna, em Lisboa.
“Se conquistámos já muito, e é verdade que conquistámos, não nos podemos acomodar com as vitórias alcançadas. Esta nossa Gala Cosme Damião é também o momento importante para projetarmos o futuro. Conquistado um troféu [Taça da Liga], importa, a partir desse momento, olhar única e exclusivamente para aquilo que podemos conquistar a seguir. Importa manter o foco e o compromisso para alcançar mais vitórias e mais conquistas. Importa perceber, a cada momento, a enorme responsabilidade que significa representar este clube”, afirmou Rui Costa.
O presidente do Benfica destacando que o Benfica é “um clube que nasceu para vencer. Para conquistar títulos”. “A nossa matriz genética, a nossa História, assim o exige. Gostaria, por isso, de deixar bem vincado este ponto: reforçar a ambição que se exige a todos aqueles que representam o Benfica, dentro e fora do campo. Não como algo imposto, mas sim como algo que cada um de nós deve compreender, interpretar e sentir de forma completamente natural.”
Na mesma linha, o antigo camisola 10 das águias reforçou que “Ser Benfica é um privilégio, mas também uma enorme responsabilidade”. “Envergar o manto sagrado é sinónimo de compromisso absoluto. É sinónimo de respeito por todos os ases que nos honraram no passado. Entramos agora na reta final das épocas desportivas. Exigência máxima. Foco total. E obrigação de tudo fazermos para ganhar, para continuar a engrandecer este enorme clube. Esta é e deverá ser sempre a nossa missão”, completou.
Antes, logo no início da sua intervenção, Rui Costa confessou ter uma mágoa e destacou a dificuldade nas escolhas. “Não foi fácil escolher os distinguidos desta noite porque, ao longo do último ano, foram muitos os títulos conquistados e inúmeros os atletas e equipas que se notabilizaram. Pese embora fique a mágoa de não termos conseguido o tão almejado 39, nos últimos 12 meses conquistámos 52 títulos coletivos, em seniores masculinos e femininos, no futebol e nas mais diversas modalidades. Sim, verdade, 52 títulos”, exaltou o presidente dos benfiquistas.