Declarações do treinador do Sporting antes do encontro de sábado com o Famalicão, em Alvalade
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Perdeu quatro jogadores para a seleção nacional e outros foram chamados para as estrangeiras. Consegue recuperar e treinar com equipa com tantas ausências? "É uma paragem ingrata para quem trabalha com grande jogadores de seleção. Vamos ter mais e meia equipa nas seleções. Os miúdos da equipa B também devem estar nos sub 20, 21 e 19. Não conseguimos ganhar grande tempo, porque não vamos ter muita gente para o fazer, mas faz parte e tenho que saber lidar. Em relação ao descanso, os jogadores vem com sobrecarga de jogos s é importante esta pausa. A maioria não vai ter porque poderá ser solução na sua seleção, mas é seguir caminho. Mais do que desgaste, é olhar para coisas positivas. O Morita, o Edu e o St. Juste voltam nesta paragem. Tudo isso são coisas positivas para nós."
Vender o Quenda por 45 ou 50 milhões é um valor baixo? "Sou treinador de futebol, não trabalho em bolsas. Isso é para quem gere o clube. Resta-me olhar para o Quenda e ver que é um miúdo fora do normal e estou feliz por poder contar com ele. Ele também está feliz e todos os dias o demonstra. É isso que me foca mais no Quenda ou em outro jogador."
O Debast vai jogar a que posição? "Tenho duas soluções, mas não vou especificar. Estou muito feliz com o que ele tem dado como centro campista ou médio, e também como defesa central. Onde quer que ele vá jogar, estou muito confiante. O Debast torna a equipa mais forte."
O Morita já está preparado para 90 minutos? Vai renovar com o clube? "Foi um jogador que elogiei antes de treinar o Sporting e, para mim, é diferenciado. No futuro quero contar com ele com toda a certeza até porque tem contrato com o clube por mais um ano. É natural que possa não jogar os 90 minutos, mais do que definir tempos, está disponível para jogar. Vai ter que ver com o tipo de jogo de amanhã: se será mais partido, distâncias longas… Temos que perceber durante quanto tempo é que ele é capaz de dar resposta. E o Morten Hjulmand também."
O Pedro Gonçalves tem data para regressar? "O Pote está a recuperar bem e está num processo mais final. Tem começado a trabalhar aos poucos na relva e está mais perto do regresso. Espero contar com ele o mais breve possível por tudo o que é como atleta. Queremos muito contar com ele e quando mais rápido melhor."
O Harder foi convocado para a seleção da Dinamarca pela primeira vez. Consegue entender a importância para os jogadores de jogarem nas seleções e motivá-los dentro do clube? "Acho que qualquer atleta, quando sonha ser jogador, sonha representar o país. Era importante para o Harder e estou muito feliz por ele. Chegou lá cedo e vai estar rodeado de jogadores bons. Tem que estar feliz por isso. Como treinador, preferia que estivesse cá para treinar comigo, mas compreendo. Não pode haver maior felicidade do que essa."