Declarações de Rui Borges em conferência de imprensa de antevisão ao Paços de Ferreira-Sporting, jogo marcado para sábado (20h15) e relativo à terceira ronda da Taça de Portugal
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Como está Diomande? Taxa de duelos ganhos do Sporting baixou desde a sua lesão. Alisson Santos tem ganho mais minutos, é este o palco certo para ter uma oportunidade a titular? "Sobre a Alisson, a oportunidade não tem a ver com a Taça, mas com o momento e crescimento dele. Ele tem ouvido e entendido melhor o contexto e a exigência brutal daqui, tem tido esse crescimento e sido importante quando entra. Ele tem lutado por mais minutos e não é por ser Taça, ele pode ser titular com o Marselha [na Liga dos Campeões], por exemplo, porque tem lutado por isso. Ele tem crescido imenso e acreditamos todos que no futuro será um jogador muito importante e com um futuro muito risonho. Depois Diomande está mais preparado, foi importante não ter ido à seleção, porque precisávamos de lhe dar esse estímulo e está mais capaz de dar resposta e ser titular. É um jogador importante por tudo o que dá em termos físicos, não temos muitos com essas características e ele diferencia-se nisso dos duelos e competição física. É importante e felizmente está de volta".
Frederico Varandas disse que o Sporting ainda não ganhou o suficiente no final da época passada, foi a pedir o tricampeonato? "É a nossa ambição, estamos todos no mesmo barco e o termos ganho não pode nunca... Entendo que não podemos deixar o grupo cair no comodismo, porque o Sporting não ganhou só na época passada, também já ganhou em épocas transatas e temos de lutar por mais. Essa é a maior dificuldade num grupo de qualidade, não deixar entrar o comodismo de já terem ganho tudo. Temos de ter sempre a ambição, eles não se podem cansar de ganhar, é essa exigência que temos de ter connosco próprios, puxando depois uns pelos outros. Isso faz parte do ADN do futebol, é querer ganhar e temos muito por ganhar, algo difícil que é o 'tri', algo que marcará a história deles. Se formos 'tri', vai marcar a história do clube, daqui a 30 anos vão falar deles. Tem de ser, é algo que temos de encontrar para os motivar e para não haver esse comodismo, que não é direto, mas há jogadores que estão habituados a ganhar há muito tempo. Às vezes isso é o mais difícil, mantê-los ligados a toda a hora e querermos mais, mais do que o técnico ou tático. Não ganhámos nada ainda, ainda há muito pela frente e essa exigência do presidente é natural".