Declarações de Rui Borges em antevisão ao Santa Clara-Sporting, jogo marcado para sábado (18h00) e relativo à 29.ª jornada da I Liga
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Em termos de finalização, o Sporting tem a melhor média de remates do campeonato e uma pontaria superior a 87%. O que tem faltado então para marcarem mais golos e terem mais conforto nos jogos? Clayton é jogador para uma equipa grande? “Sobre o Clayton não falo, que não é jogador do Sporting. Os jogadores têm sido fantásticos no compromisso, com o Braga fomos muito melhores na primeira parte e é normal não termos a mesma intensidade durante 90 minutos, mas eles dão-me esse conforto. Eles têm criado oportunidades, erram muito e eu assumo a culpa disso, mas na única ocasião de golo [do Braga], fizeram golo. Se aí calhar faltou-nos concentração, mas o futebol é assim”.
Sporting perdeu a liderança e vai a um terreno difícil. Momento de reunir tropas? “As tropas estão reunidas desde o primeiro dia. Volto a dizer, pelas pedras do caminho, os jogadores têm dado uma resposta fantástica, estão comprometidos com o desejo de sermos bicampeões e dependemos apenas de nós. O Santa Clara será um jogo difícil num campo difícil, contra uma equipa que está a fazer um grande campeonato, muito competitiva, é das que menos remates permite à sua baliza, muito intensa e agressiva, é a que mais faltas faz no campeonato e tem jogadores muito fortes, principalmente no último terço. Por isso, temos de estar cientes que temos de ser muito competitivos e continuar a ser o que temos sido, com tranquilidade e capacidade individual para sermos melhores que eles”.
Sporting está obrigado a ganhar todos os jogos até ao final, já não pode empatar na Luz. Mais pressão? Pote vai jogar? “O Pedro está convocado, vamos ver até que ponto pode dar o seu contributo à equipa. Esteve muito tempo parado e será uma gestão entre todos. Sobre a pressão, nós somos o Sporting e isso é desde a primeira jornada, estamos na luta e queríamos estar em primeiro, perdemos esse lugar, mas só dependemos de nós e estamos focados no objetivo até final. A pressão é diária desde sempre num clube como o Sporting”.