Rúben Amorim: "Surpreendido pelas lesões de St. Juste? Há coisas difíceis de explicar..."
Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez a antevisão ao jogo com o Marítimo (terça-feira, 20h45), referente à terceira jornada da fase de grupos da Taça da Liga.
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Campanha de Portugal no Mundial: "Poderíamos ter chegado mais longe, mas fomos eliminados por uma equipa que defende bem e que não atacou muito. No futebol tudo é possível. Eu fui eliminado por uma equipa da terceira divisão [Varzim]. O campeonato é o melhor reflexo, é uma prova longa em que, geralmente, a melhor equipa ganha. Nestas competições, como na Liga dos Campeões, só um jogo pode fazer a diferença e mesmos as equipas menos conhecidas têm jogadores fortes. Tudo pode acontecer e nem sempre a melhor equipa ganha."
Boletim clínico: "O St. Juste está em recuperação, não tem data para voltar. Quero que o Dani Bragança recupere bem, principalmente porque perdemos vários jogadores no meio-campo. O Morita não sei quanto tempo vai estar fora. Será dia a dia e teremos de nos preparar para qualquer eventualidade. Temos o Mateus Fernandes, o Pote, o Ugarte..."
Lesões de St. Juste surpreenderam-no pela negativa? "São fases do jogador. Vendo a última época dele no Mainz, esteve muito tempo parado, mas foi por causa de dois problemas no ombro. O problema é ter estado tanto tempo parado. Se tivesse feito a pré-época, quase de certeza que não teria estes problemas musculares. A última lesão foi um choque e há coisas difíceis de explicar. Eu próprio tive muitas lesões e depois quando cheguei aos 27 anos, fiz muitos jogos seguidos. Feddal foi igual. Não fecho os olhos a nada e tento ver o que se está a passar, mas se me explicam as coisas "tintim por tintim"... É preciso que ela tenha uma fase com muitos jogos. Jovane amanhã será titular e também está a habituar-se aos treinos. Sabíamos que a paragem do St. Juste teve uma razão específica, olhámos para o passado dele e teve bons jogos quando entrou nesta sequência [com jogos de três em três dias]. Tudo isso tem um impacto em jogadores que não estão habituados a isto [ritmo elevado de jogos]. O Dário [Essugo] está habituado a isto desde a formação e poderá ser diferente no futuro. Estamos à procura desse equilíbrio".