Rúben Amorim: "Não deixo os jogadores na mão. Tenho a convicção que vamos conseguir o bicampeonato"
Declarações de Rúben Amorim após o Sporting-Estrela da Amadora (5-1) da 10.ª jornada da I Liga
Corpo do artigo
Análise ao jogo, agradou a exibição tirando o golo sofrido? "Gostei, mas não tivemos a fluidez quer costumamos ter. O Inácio teve problema na perna e vamos o que tem. Tivemos momentos em troca de bola e pressão alta em que mostrámos muito o que somos como equipa. Ganhámos por 5-1 e seguimos rumo ao objetivo."
O momento da saída: "Ficar ou ir, para mim, tenho de fazer aquilo que o Sporting decida. Prefiro assim. Toda a gente limpa e não deixo os jogadores na mão. Dá uma janela para fechar todos os capítulos, preparar estes dois jogos, fico com todo o gosto e não deixo os jogadores na mão e até fica contente. Não falei com jogadores do Manchester United e logo dia 11 veremos."
Quais os dois projetos rejeitados? "Obviamente que não vou dizer."
O que faz acreditar que pode mudar a situação do Manchester United? "Dia 11 teremos oportunidades de falar do Manchester United, agora focados no Sporting. Queria explicar isto aos sportinguistas, depois pensaremos no passo a seguir."
Hesitou na decisão? "Várias vezes, como todas as decisões. E as decisões a quente em que podemos mudar a nossa vida... Mudei várias vezes de opinião. Prejudicar a equipa do Sporting? Logo se vê quando estiver no Manchester United."
Aplausos à entrada e o Sporting, o que significa? "Foi a melhor fase da minha vida. Toda a gente percebe, percebo a desilusão dos adeptos... sair a meio de uma época que pode ser histórica. Mas não vou fazer nenhuma despedida aqui porque temos mais dois jogos."
O que ficou por fazer? "O que ficou por fazer foi ganhar os títulos que devíamos ter ganho, uma Supertaça perdida de forma que nos marca, uma Taça que não vencemos, tenho a convicção que vamos conseguir o bicampeonato."
Revolta dos jogadores? "Não houve revolta nenhuma, mas que ficaram tristes, muito ansiosos, sente-se o ambiente diferente. Estou com alguns há muitos anos, outros foram contratados. Falei com eles, criámos uma relação. Faz parte das nossas caraterísticas, mas não houve revolta nenhuma. Querem jogar e portam-se bem, mas que houve desilusão não houve como esconder."
Sensações pelo fim da novela? "O sorriso está lá sempre, mas é um momento difícil para todos. Vou sair daqui mais aliviado. Surpreendeu-me um bocadinho a ovação dos adeptos. Estou mais aliviado por tudo estar mais esclarecido. Não é uma situação fácil neste momento. Para finalizar, queria dizer que fui eu que pedi para não interromper perguntas na última conferência, sou eu que digo que não vale a pena. Às vezes é pior. Disseram quer me atirou às feras na última conferência, mas nós aqui não somos assim."