Rúben Amorim não dá tréguas e Sporting procura segundo começo mais forte do século
Este é o melhor arranque de sempre do treinador em Alvalade. Nem no ano do título foi tão longe
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A presente temporada está a ser a melhor da era Rúben Amorim. Desde que aceitou o desafio lançado por Frederico Varandas e, descontando a época 2019/20, pois chegou apenas em março ao clube, nunca conseguira alcançar cinco triunfos em seis possíveis: regista-se apenas um empate diante do Braga, um candidato ao título, marcando 12 golos e sofrendo cinco.
O jogo de Vila do Conde tem a particularidade de representar a oportunidade de o Sporting chegar ao segundo começo mais forte do século. À frente, destacado, ainda está Jorge Jesus, em 2017/18.
Nunca o técnico leonino tinha tido uma entrada tão fulgurante, contabilizando os encontros para todas as provas. Em 2020/21, nos primeiros seis jogos, o Sporting somava quatro triunfos, uma derrota traumática com o Lask Linz e um empate - dez golos marcados e sete sofridos. No ano seguinte, época 2021/22, a situação não foi muito diferente no arranque, embora os leões estivessem invictos.
No entanto, dois empates, o de Famalicão especialmente, fizeram soar alarmes. Pior foi a temporada seguinte com duas derrotas e um empate nos mesmos seis jogos, além de oito golos sofridos, o que demonstrava a fragilidade na organização defensiva.
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A apostar nas rotinas de um eixo de centrais em que não mexe, Amorim está mesmo a conseguir um arranque que pode ficar na memória para anos vindouros. É o terceiro melhor do século: no caso de bater o Rio Ave supera a época de 2018/19, quando José Peseiro venceu cinco jogos em sete, perdendo pela primeira vez na época com o Braga, fora, depois de já ter empatado na Luz. Jorge Jesus ficou conhecido pelos grandes arranques em Alvalade e em 2017/18 ganhou oito dos primeiros nove jogos, só registando a igualdade com o Steaua Bucareste, eliminatória da Champions que corrigiria fora com um 5-1. É a marca a bater e tangível para quem atravesse um bom momento. Diga-se que no Braga, em 2019/20, Amorim foi um relâmpago: pegou na equipa em janeiro e ganhou os sete primeiros jogos.
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