Declarações do técnico do Sporting, na conferência de antevisão ao encontro com o Casa Pia, dos oitavos de final da Taça de Portugal
Corpo do artigo
Jogo: "Esperamos um jogo difícil. Uma equipa que joga no mesmo sistema de nós. Há pouco liderava a classificação, entre as equipas que podiam subir. Tiveram duas derrotas, é normal na Segunda Liga. Conheço bem o treinador, são dinâmicas muito idênticas, uma equipa que não tem nada a perder. É um campo característico. Temos de ser muito sérios. Se houve jogos que entrámos e que só os vencemos porque pensámos que os podíamos vencer. Aqui é um pouco ao contrário. Temos de entrar em campo sabendo que podemos perder. Se não formos intensos ou sérios, podemos não ultrapassar a eliminatória."
Regressos: "Talvez o Esgaio possa ter alta amanhã, creio que é o 11º dia. Se tiver alta, será mais uma opção. Mais um jogador que não teve sintomas, ainda bem, que não perdeu a forma, ainda para mais sendo o Esgaio."
Memórias de Casa Pia: "É um local muito especial para mim. Foi onde comecei como treinador, mesmo sendo estagiário. Precisamos de ganhar. Se não ganharmos torna-se um pesadelo. Quero manter as boas recordações de Pina Manique. Temos essa obrigação. Estão lá pessoas que trabalharam na minha altura, está lá o presidente. Vou revê-los, mas eles sabem o que vão contar...o que interessa é ganhar e trazer a eliminatória para Alvalade."
Jogar contra o mesmo sistema: "Trabalhámos há muito tempo o sistema. Não é por isso que o Casa Pia joga assim. Outros treinadores passaram depois de mim e mudaram um pouco a forma de jogar. Quando há sistema contra sistema conta muito a qualidade dos jogadores. Se os outros foram mais combativos, essa distância diminuiu. O Penafiel foi uma amostra do que é a Segunda Liga. O Casa Pia pode estar a jogar a Primeira, de um momento para o outro. Conhecemos muito bem o sistema, é como se jogássemos contra nós. Temos essa responsabilidade, temos melhores jogadores."