Lateral, preterido aos 25" contra o Aves, falou com o treinador no fim e ontem até fez questão de ir recuperar.
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O que à partida parecia ser um problema, rapidamente deixou de o ser. Sabe O JOGO que o mal-estar de Ristovski por ter sido substituído ao minuto 25 no Sporting-Aves não passou de uma mera situação de estranheza para com a opção de Rúben Amorim, imediatamente sanada quando ambos se encontraram no balneário após o jogo.
Aliás, ontem, segunda-feira, em pleno dia de folga concedida ao plantel antes de iniciar a preparação para a visita a Guimarães, o lateral-direito fez questão de se deslocar ao centro de treinos dos leões para iniciar no imediato o período de recuperação física, apesar de ter jogado muito pouco tempo.
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Amorim, por seu lado, tinha adiantado logo a seguir ao triunfo por 2-0 que o momento da alteração que envolveu o internacional pela Macedónia do Norte não seria um problema e que, caso chegasse a tal patamar, caberia aos verdes e brancos resolver tudo em casa, sem grandes alaridos. "Não tenho reação nenhuma [à reação de Ristovski], Não será o treinador do Sporting a dar armas aos outros para baterem no clube. Não há caso algum, mas é o treinador quem manda", atirou, detalhando, depois, a opção tomada, neste caso perante um leão com vantagem de dois jogadores: "Não tirámos um central porque ainda não me convenceram de que é melhor que ter muita gente lá à frente."
Manter qualidade no passe
Tendo o Aves apenas nove elementos em campo e abdicando praticamente de atacar para fechar todos os espaços para a baliza de Beunardeau, Amorim quis, com a entrada de Jovane e saída de Ristovski, dar maior criatividade à ala para poder sair de zonas de pressão, mas também manter a qualidade de passe que dois dos seus três centrais lhe ofereciam, neste caso Ilori e Mathieu, mais no caso do camisola 3, que acertou 93% das ações (84 em 90 tentativas). Tanto o francês como Coates não ultrapassaram os 53 e 49 passes, respetivamente, apesar das elevadas taxas de sucesso (94% e 96%). Em 25 minutos em campo, Ristovski arriscou o passe 11 vezes e acertou 10, procurando quase sempre o espaço para, depois, poder combinar, cruzar ou rematar.