Declarações de Eustáquio à UEFA antes do decisivo FC Porto-Inter da segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. O jogo realiza-se terça-feira, a partir das 20h00, no Dragão.
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O que significa ser norte-americano e estar na elite europeia: "É importante, porque eleva um pouco o nível da CONCACAF e quando jogamos Mundiais e grandes torneios internacionais não há grande diferença. O que sinto é que temos de fazer ainda melhor, temos de ter mais canadianos na Liga dos Campeões. Isso vai criar uma competitividade maior entre nós e o futebol vai crescer com isso no Canadá."
O que representa jogar pelo Canadá e estar na Liga dos Campeões? "Estou muito orgulhoso, para ser honesto. É o país onde nasci. A conexão que sinto com o Canadá é algo que não consigo explicar, vai para lá das palavras. Tenho aquela pressão de representar o Canadá na Liga dos Campeões, mas o que quero mesmo é inspirar outros jogadores e todas as crianças que estão a crescer no país, para realmente fazê-los acreditar que é possível. Eu e os meus colegas."
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O que acha de outros colegas de seleção na Europa? "Temos o Alphonso Davies, o Jonathan David, o Tajon Buchanan, o Cyle Larin... Acho que não me estou a esquecer de ninguém. Também o Atiba Hutchinson, que já fez muitos jogos na Champions. É bom ver os meus companheiros serem bem-sucedidos na competição e o que quero é que cheguem o mais longe possível. Mas, no fim, que ganhe o FC Porto."
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Conselho aos miúdos do Canadá: "Trabalhar muito. Nunca será fácil, mesmo que seja preciso sair da zona de conforto, força. Não há muitas possibilidades de fazer isso no Canadá e, se tiver de se mudar para a Europa ou outro lugar, que o faça. Não tenha medo, se não funcionar, não funcionou, mas pelo menos tentou."