Treinador que rendeu Manuel Cajuda garantiu a permanência da equipa algarvia.
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Bruno Saraiva rendeu Manuel Cajuda no comando técnico e conseguiu garantir a permanência do Olhanense, apesar do empate (0-0) frente ao Marítimo. "Não foi um jogo assim tão sofrido quanto isso. A equipa mostrou sempre empenho, determinação, vontade, concentração e rigor defensivo e, cá fora, sentimos sempre que a equipa, com necessidade de ganhar, chegaria lá. Fiz questão de não saber os resultados dos outros jogos, mas, obviamente, pelas manifestações públicas dos adeptos, fui tendo a perceção do que estava a acontecer. Não sofri o que esperava sofrer pela atitude e vontade da equipa do Olhanense. Mostrámos qualidade na construção e os jogadores sabiam que era este o momento de apresentar os nossos argumentos", apontou.
"Falámos muito ao longo dos últimos dias e todos sentimos que mais ninguém do que eles queria isto - todas as questões paralelas ficaram para trás e conseguimos atingir o nosso objetivo. Disse, na apresentação, que isto não era uma tarefa de um homem só e quem deu o contributo maior foram os jogadores. Sentimos o apoio da direção, do staff, do departamento médico, dos roupeiros. Fui tratado de uma forma fantástica e senti-me bem, de regresso à minha casa. O mais importante é dar uma palavra aos adeptos, que nos apoiaram e perceberam que era uma hora de união. Quero dedicar a vitória aos jogadores e ao presidente que, mais do que ninguém, merecia isto", continuou Bruno Saraiva, falando do futuro.
"Quero continuar a ficar ligado ao futebol. Desde que me conheço como gente que o meu mundo foi o futebol. O meu pai era treinador, desde cedo comecei a frequentar balneários e comecei a jogar futebol com cinco anos. A minha paixão e o meu mundo é o futebol e vou continuar ligado ao futebol", terminou.