Luís Maximiano deu uma entrevista ao programa "Porta 10 A" da Sporting TV, onde recordou a mudança de Braga para Lisboa e os primeiros tempos na Academia.
Corpo do artigo
Mudança para o Sporting: "Tive sempre na cabeça ser jogador de futebol. Sempre acreditei que era possível. Quando surgiu o Sporting foi estranho, jogava no Braga, os meus pais não quiseram iludir-me muito, mas o Sporting começou a falar com os meus pais. Ouvi os colegas e os diretores a prometerem que eu ia treinar na equipa principal. Mas eu não sabia de nada, a minha mãe dizia-me que era mentira. Ela, um dia, disse que era verdade, mas que para ir tinha de ir para a Academia. Caiu-lhe tudo quando disse que queria ir para a Academia, tinha 12 anos quando tomei a decisão. Nunca pensei duas vezes."
Vida na Academia: "Os primeiros tempos foram complicados, mas rapidamente tornou-se fácil. Estavam muitos sem os pais, crescemos juntos e mantenho a maior parte das ligações com as pessoas que cresceram comigo. É a minha segunda família, as pessoas que cresceram comigo na Academia."
Ser guarda-redes: "Atrai-me a responsabilidade do jogo e de confiar em mim. Temos a pressão do erro. Ter o prazer de alguma coisa depender da minha posição é o que me move, na minha posição não dá para relaxar. Tem de ser todos os dias no duro. Temos de trabalhar mais do que os outros jogadores. Lido bem com a pressão, quando era miúdo sentia mais, mais em dérbis. Mas deixou de acontecer."
Exigência: "Sou muito exigente comigo mesmo, há sempre algo para melhorar para fazer crescer. As pessoas podem dizer que um jogo correu muito bem, eu por vezes acho que não. Em cada golo que sofro vejo sempre onde podia melhorar. Odeio sofrer golos."
11637670