O guarda-redes Luís Maximiano deu uma entrevista à Sporting TV e recordou a estreia pela equipa principal dos leões.
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Porquê MAX?: "MAX surgiu na escola, tinha de usar uma identificação, o meu nome não cabia e ficou MAX, como o meu pai é tratado."
Sentimento de jogar no Sporting: "Sinto que não é real fazer parte do plantel principal e da equipa. Às vezes fico a ver fotos e não parece verdade que está a acontecer."
27 setembro 2019, estreia pela equipa principal frente ao Rio Ave: "Quando disseram que ia jogar fiquei emocionado, vieram à cabeça todos os anos em que sonhei com aquilo. Lembrei-me dos momentos bons e menos bons, as saudades de casa, quando parti. Procurei um espaço só para mim, a pensar que está a acontecer. Controlo bem as minhas emoções. Antes do jogo, do primeiro, senti-me um pouco nervoso. Sabia que tinha valor, mas também tinha de mostrar. Entrei em campo e não pensei em mais nada, foco na bola e no jogo e ajudar a equipa."
Ainda sobre a estreia: "Cresci a ser Sporting, a respirar Sporting, foi um dia especial o da estreia, uma emoção. A minha família era do Sporting, os meus avós. Sempre acompanhei, mas nunca tinha vindo a Alvalade e Lisboa. Vivia pela televisão, na minha terra não há muitos sportinguistas. É um clube diferente."
Escolha da posição: "Quando jogava no Celeirós gostava de atirar-me para o chão, mas não gostava que me passassem a bola. Depois passei para a baliza. Num jogo, a minha equipa estava a atacar muito e eu encostei-me ao poste e a minha mãe entrou em campo devagar e disse-me que se não me metesse em pé ia já para casa. E aí atinei. Gostava de andar no chão e atirar-me. Um dia falei com o meu pai e disse que gostava de ir para a baliza. Fui, nem tinha treinador de guarda-redes, mas gostava muito de estar na baliza."
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