"Quando não definimos as situações e não clarificamos o último toque na decisão, isto pode acontecer"

Frustração pelo desfecho: “O meu sentimento neste momento é de tristeza, porque o que os miúdos fizeram, embora nos primeiros 15/20 não tenhamos entrado bem no jogo, tivemos alguma dificuldade, não conseguimos ter bola, o adversário pressionou-nos quase sempre. Mas, a partir do momento em que nos acalmámos e começámos a clarificar as nossas ideias, começámos a mostrar o que somos como equipa e o talento individual. A equipa começou a criar oportunidades, empurrar o adversário para o meio-campo defensivo deles. Na segunda parte, muito mais oportunidades, mesmo em ataques rápidos e contra-ataques criámos muitas situações. Mas eles têm de perceber que isto é futebol e, muitas vezes, quando não definimos as situações e não clarificamos o último toque na decisão, isto pode acontecer. Depois, sobre o jogo em si, considero que fomos melhores em todas as situações, mas depois surgiu esta frustração nos penáltis. A sorte esteve do lado deles e faz parte do futebol”.

Mensagem aos jogadores: “O que lhes disse é que os vencedores, depois de uma chapada destas, no dia de amanhã, temos de estar orgulhosos do que fizemos, mas queremo-nos superar, queremos ser melhor jogadores e equipa. Se formos assim, estamos preparados para jogar em alta competição e com a camisola azul e branca no Dragão”.

Personalidade da equipa: “Também é mérito do adversário, que sabe perfeitamente o que valemos como jogadores e como equipa. Tentaram pressionar-nos e criar dificuldades, começámos a ter algumas más decisões, mas quando a equipa assentou o jogo começou a ter mais bola, a procurar os espaços, a entrar por dentro. Faltou um pequeno toque e uma definição nessas três/quatro oportunidades que conseguimos criar para matar o jogo”.